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Começa a partida e lá está ela: no centro do estádio, em poucos segundos já recebe o pontapé inicial e daí por diante os chutes se tornam frequentes. São vários passes entre empurrões, dribles, faltas, tudo para colocá-la em único lugar, no GOOOOOOOL!!!
Sabe de quem estamos falando? Da bola de futebol, a parceira nº 1 de craques como Pelé, Maradona, Zico, Ronaldo, Kaká, etc.
Afinal, o que torna esse objeto esportivo capaz de receber inúmeros pontapés e se manter rolando pelo campo elegantemente? A busca pela resistência do símbolo do futebol começou no século passado. Acompanhe agora a evolução da bola de futebol, como diferentes materiais foram sendo testados para sua fabricação, tudo para que não sofresse alteração de peso, medida e formato durante a partida.
Bolas antigas e modernas
• No ano de 1884, Charles Miller trouxe da Inglaterra a primeira bola a rolar nos campos de futebol brasileiro. A matéria-prima usada era origem animal, as bolas eram feitas de couro curtido (o famoso capotão) e a câmara de ar era uma bexiga de boi.
• Em 1958, na primeira Copa do Mundo em que o Brasil foi campeão, a bexiga de boi deu lugar à câmara de ar de borracha. Mas em dias chuvosos eis o problema: os campos ficavam cheios de lama e as bolas, ainda feitas de couro, se encharcavam chegando a pesar o dobro do normal.
• Ainda em 1970, no ano em que o Brasil se tornou tricampeão, as bolas continuavam a ser de couro.
• Só em 1994 as bolas começaram a ficar mais leves, graças à presença de polímeros. O poliuretano (altamente durável e leve) foi usado como revestimento e nas camadas internas se empregou o poliestireno, as câmaras eram de látex. Foi chutando esta bola que o Brasil chegou ao tetracampeonato da Copa Mundial, nesse mesmo ano.
• Já na Copa do ano de 2002, mais polímeros fizeram parte da confecção da bola: sob o revestimento de poliuretano se empregou dez camadas de poliestireno e na câmara foi usada a borracha butílica. Outro polímero, o Kevlar, foi usado para costurar a bola.
• Em 2004 a tecnologia chegou para inovar. Os gomos da bola utilizada nas Olimpíadas de Atenas eram unidos por ligação térmica em vez de costuras.
Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola
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