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Na natureza é possível encontrar diversos produtos de suma importância para a realização das atividades humanas, proporcionando subsídios para o desenvolvimento tecnológico. Sem dúvidas, o elemento essencial para o processo industrial é a energia. Nesse sentido, o homem, visando diversificar as fontes energéticas, utiliza diversas matérias-primas na fabricação de combustíveis, e um desses produtos é a parafina.
Desenvolvida pelo químico alemão Carl Reichenbach, a parafina é um produto derivado do petróleo. Essa substância é formada por hidrocarbonetos saturados (carbono e hidrogênio), não sendo solúvel em água e ácido – só é solúvel em éter, dietil-éter, benzeno e alguns ésteres –, possui coloração branca e não apresenta odor.
Um dos benefícios proporcionados pela parafina é que ela não é tóxica, porém, é altamente inflamável. Sua utilização é muito comum na produção de velas. Ela também serve como matéria-prima na fabricação de giz de cera, embalagens de proteção, cosméticos, tintas, combustíveis, etc.
Os cientistas Arif Karabeyoglu, da Universidade de Stanford, e David Altman, da NASA (Administração Nacional do Espaço e da Aeronáutica, também conhecida como Agência Espacial Americana), desenvolveram um combustível sólido a partir da parafina, podendo ser utilizado nos foguetes dos ônibus espaciais. O combustível obtido a partir da parafina é altamente eficaz, apresenta custo inferior ao dos combustíveis fósseis, é de fácil manuseio, não é tóxico e libera menos gases poluentes.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola