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A geleira, também denominada glaciar, é uma extensa massa de gelo que se forma durante um longo período, podendo levar até 30 mil anos para se concretizar. São mais comuns em lugares onde ocorre grande acúmulo de neve, sendo que esse fenômeno deve ser superior ao processo de degelo na região. Essa neve é cristalizada e compactada em camadas, formando, assim, grandes blocos de gelo.
Existem grandes geleiras nas áreas planas próximas às altas latitudes, ou seja, nas regiões polares. A Antártica, por exemplo, abriga a maior geleira do planeta: 14 milhões de quilômetros quadrados. Essa região é de suma importância, visto que aproximadamente 90% do gelo, que é uma fonte de água doce, está ali. Outra grande geleira da Terra é a Groelândia, localizada na América do Norte, no entanto, é um território dinamarquês.
Apesar da necessidade de se preservar as geleiras para manter o equilíbrio ambiental no planeta, o homem, através de suas modificações na natureza, tem provocado o degelo de várias delas. O aquecimento global tem promovido uma redução drástica da camada de gelo em torno do oceano Ártico – especialistas afirmam que essa região tornou-se cerca de 40% mais fina e sua área teve redução de 14%.
A Antártica, por sua vez, num curto período, registrou um degelo de 3 mil quilômetros quadrados, consequência de uma elevação de 2,5 °C na temperatura. Esse fato gera uma série de transtornos: aumento no nível dos oceanos, alteração na temperatura das águas oceânicas, desequilíbrio na cadeia alimentar, morte de animais, etc.
Portanto, a manutenção das geleiras é uma forma de se preservar a vida de várias espécies e em diversas regiões da Terra. Isso só será conquistado com a mudança no modo de produção e consumo dos humanos, minimizando o lançamento de gases do efeito estufa e contribuindo para a redução do processo de aquecimento terrestre.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia