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Formado por hidrocarbonetos (propano e butano), o gás de petróleo liquefeito (GPL), também denominado gás liquefeito de petróleo (GLP), é um produto obtido durante o processamento do petróleo ou do gás natural, portanto ele é um combustível não renovável.
As refinarias são responsáveis pela fabricação dos subprodutos do petróleo, que pode originar o diesel, a gasolina, o gás de petróleo liquefeito, etc. A produção de GPL ocorre em menor escala se comparada com os outros produtos, no entanto, essa substância pode ser obtida por meio do refino de outros combustíveis de origem fóssil, ou seja, o subproduto da gasolina, por exemplo, pode originar o GPL.
Após processado, o gás de petróleo liquefeito é muito utilizado no aquecimento residencial e industrial, na produção de polímeros e borrachas, gás de cozinha, isqueiro, além de ser empregado como combustível em automóveis. Por ser um combustível altamente inflamável, o GPL deve ser armazenado em botijões ou cilindros adequados.
Esse combustível se popularizou rapidamente, pois ele é muito útil nas residências e apresenta preços relativamente baixos. Outra aplicação muito rentável do GPL é nos automóveis, pois ele possui valor bem inferior se comparado à gasolina e ao etanol.
Além das vantagens econômicas, esse combustível emite menos gases poluentes na atmosfera se comparado aos outros combustíveis de origem fóssil (gasolina diesel): 50% menos de monóxido de carbono, 40% de hidrocarbonetos, 35% menos de óxido de nitrogênio. Porém, a conversão segura para a utilização do propano como combustível é complexa, apresentando um valor relativamente elevado.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia