PUBLICIDADE
Composto basicamente por átomos de carbono e hidrogênio, o diesel é um combustível de origem fóssil, sendo obtido através da destilação do petróleo. Essa substância é muito comum em motores de máquinas de grande porte, caminhões, ônibus, tratores, pequenas embarcações marítimas, etc.
A queima do diesel é responsável pela intensificação do efeito estufa, agravando o aquecimento global. Esse combustível libera grandes quantidades de gases poluentes, sobretudo de monóxido de carbono, óxido de nitrogênio e enxofre.
Visando amenizar o impacto negativo gerado pela utilização do diesel, pesquisadores desenvolveram o B2, que é uma mistura de diesel de petróleo e biodiesel (combustível renovável e biodegradável produzido através de plantas e gordura animal).
O B2 é formado por 98% de diesel de petróleo e 2% de biodiesel. Apesar da baixa porcentagem de biodiesel, essa substância é bem menos poluente se comparada ao diesel puro. No Brasil, essa mistura é especificada e fiscalizada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), baseada na Portaria ANP n° 310, de 27 de dezembro de 2001.
A utilização do B2, mesmo que em pequenas proporções, diminui a dependência do petróleo, reduzindo a emissão de gases poluentes na atmosfera. O B2 é considerado o primeiro passo no desenvolvimento de novas tecnologias na produção de combustíveis com menores quantidades de fontes de origem fóssil. O objetivo é que motores sejam desenvolvidos para funcionarem com substâncias com maiores porcentagens de biocombustíveis.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia