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O morangueiro, pertence à Família Rosaceae. De origem Europeia, as plantas cultivadas para o consumo de sua fruta são o resultado de um sucessivo trabalho de melhoramento genético e cruzamento entre algumas espécies do Gênero Fragaria. Atualmente, existem mais de 15 variedades de morangueiros.
Ele é um vegetal rasteiro, de caule do tipo estolho, produzindo gemas que permitem com que novas plantas, com raízes e folhas, sejam formadas, assexuadamente. No Brasil, sua produção é mais significativa nos meses de junho a dezembro, e requer boa umidificação do solo. Por este motivo, ácaros e pulgões são suas principais pragas.
Desta planta origina-se o morango, cuja parte vermelha, comestível, é, na verdade, o receptáculo floral desenvolvido. Assim, ele é um pseudofruto; sendo os frutos, do tipo aquênio, as estruturas amarronzadas que se encontram incrustadas nele.
O morango é suculento, saboroso, e bastante versátil, tendo a vantagem adicional de ser pouco calórico: 100 gramas possuem aproximadamente 40 calorias. Ele é rico em vitaminas C e B5; fibras, cálcio, ferro e também flavonoides. Assim, é benéfico na prevenção e cura de infecções, cicatrização de ferimento e bom funcionamento do sistema nervoso, cardíaco e digestório. Além disso, oferece resistência aos tecidos, ossos e dentes; sua ingestão pode reduzir o colesterol e também prevenir o escorbuto (oito morangos possuem mais vitamina C do que uma única laranja).
Por ser bastante delicado e facilmente perecível, o morango deve ser mantido na geladeira, e ingerido por no máximo três dias. Por se tratar de uma planta rasteira, é importante não se descuidar da higienização dos morangos, antes de serem ingeridos.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia