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No final do século XVIII e início do século XIX, Lavosier, Proust, Dalton e outros cientistas realizavam estudos com a finalidade de determinar a natureza fundamental da matéria, ou seja, descobrir como e do que a matéria era formada. Eles explicavam a matéria como sendo constituída de partículas indivisíveis e que se conservavam em quantidade e massa. Suas teorias fundamentavam-se nos resultados obtidos através de experimentos realizados pela combinação de gases, porém, verificou-se uma dificuldade na distinção entre átomos e moléculas ao observar que os volumes de alguns dos gases dessas reações não estavam de acordo com o previsto nas transformações gasosas já conhecidas.
A dificuldade foi superada por um físico italiano chamado Amedeo Avogadro. Avogadro afirmou que, estando nas mesmas condições físicas, volumes iguais de diferentes gases têm o mesmo número de partículas. Todavia, dizer que um gás tem o mesmo número de partículas que outro não implica que ambos possuam o mesmo número de átomos.
A hipótese de Avogadro de que volumes iguais de gases diferentes, nas mesmas condições de pressão e temperatura, contêm o mesmo número de partículas e as ideias sobre massas atômicas e moleculares de outro cientista chamado Canizarro levaram à determinação da constante de Avogadro.
A constante estabelecida por Avogadro e posteriormente verificada experimentalmente por vários cientistas é conhecida atualmente como o Número de Avogadro.
O Número de Avogadro ( ) representa o número de partículas ou moléculas contidas num mol.
Na=6,023×1023 partículas
O mol representa a grandeza da quantidade de matéria e a massa contida em 1 mol é chamada de massa molar (M). Para calcular o número de mols contidos em uma determinada massa m de um gás, usa-se a relação:
A equação 1 é obtida através de uma regra de três simples, em que: 1 mol tem massa M e n mols têm massa m.
Por Nathan Augusto
Graduado em Física