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Ao estudarmos a lei dos gases ideais, vimos que os gases são compostos por uma imensa quantidade de átomos e moléculas. Essas moléculas (ou átomos) estão em constante movimento e seus movimentos dependem basicamente das leis da cinemática. A caracterização da lei dos gases ideais é dada pela seguinte equação:
PV = nRT
Nessa expressão que utilizamos para caracterizar um gás ideal, usamos a quantidade de gás expressa em mols, ou seja, a massa dividida pela massa molecular. De forma a encontrar a massa total de qualquer gás, que corresponde ao número (n) de mols de moléculas, multiplicaremos este número pela massa molar do gás.
Vejamos um simples exemplo: 1 mol de átomos de carbono possui massa de 12 gramas: a molécula de água, composta por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio, possui massa molecular M = (2 x 1) + 16 = 18 g/mol.
Podemos expressar a lei dos gases ideais em função da densidade. Dessa forma, podemos calcular a variação de densidade de um gás quando se varia a pressão ou a temperatura, sem nos preocuparmos com o volume. De acordo com a equação da lei dos gases acima, podemos reescrevê-la da seguinte maneira:
Na equação acima, notamos que n/V é o número de mols de átomos ou moléculas por unidade de volume. Assim, para encontrarmos a densidade, basta multiplicarmos n/V pela massa molecular M do gás em questão. Portanto, multiplicando ambos os lados da equação pela massa molar do gás, obtemos:
Que diz que a densidade absoluta de um gás é diretamente proporcional à massa molecular e a pressão é inversamente proporcional à temperatura.
Lembre-se:
1 mol = 6,02 x 1023 moléculas
Massa molecular é a massa de 1 mol de moléculas
1 mol de gás nas CNTP* (0ºC 1atm) ocupa 22,4 litros.
*CNTP – condições normais de temperatura e pressão
Por Domiciano Marques
Graduado em Física
Equipe Brasil Escola