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Infelizmente o homem não tem a capacidade de sobreviver em ambiente aquático. Para superar essa limitação, foram desenvolvidas técnicas (que permitem que o homem submerja durante determinado período) denominadas de mergulho.
O primeiro tipo de mergulho, e que talvez seja o mais antigo, é a apneia ou o mergulho livre. Consiste simplesmente na capacidade que o mergulhador tem de manter a sua respiração presa pelo maior tempo possível. Logo, esse tipo de mergulho dispensa qualquer auxílio de equipamento que ajude na sua permanência sob a água. Muito embora o mergulho livre seja o mais utilizado para a observação do ambiente aquático por leigos, ele também é considerado uma modalidade competitiva, na qual mergulhadores submergem com auxílio de equipamentos que os ajudam no percurso de volta.
O segundo tipo é o mergulho autônomo, caracterizado pelo uso de equipamentos que permitam ao mergulhador permanecer longos períodos em estado de submersão. Suas modalidades são o mergulho técnico e o mergulho recreativo. É recomendado aos mergulhadores recreativos que atinjam, no limite, a profundidade de 40 metros, em virtude da alta pressão a que se é submetido.
O terceiro tipo é o mergulho dependente, apenas praticado para fins profissionais. O seu uso é bastante comum em reparo de estações de tratamento de água e esgoto, plataformas de petróleo e construções civis. Nesse tipo de mergulho, o suprimento respiratório é composto de uma mistura de diversos compostos – como ar, nitrox, heliox, trimix, entre outros – recebido por meio de um tubo umbilical. Todo esse processo é monitorado por uma estação de controle localizada na superfície.
Para iniciar a prática do mergulho é necessário que o interessado realize um curso rápido, ministrado em estabelecimentos apropriados, que fornecerão o certificado de habilitação para mergulho. Em geral, o curso básico é ministrado em piscinas, e nesse momento o interessado já deve ter em mãos os seus equipamentos básicos: nadadeiras, cinto de lastro, snorkel e máscara. Após algumas aulas teóricas e práticas, o interessado está apto a realizar sua prova final, feita em ambiente aquático aberto – geralmente no mar – chamada de check out.
O Brasil possui muitos pontos interessantes para a prática do mergulho, assim como Bonito, no Mato Grosso do Sul; Ilha de Fernando de Noronha, em Pernambuco; e Porto de Galinhas, no mesmo estado.
Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP