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Úlceras são feridas que podem ocorrer em diversos locais do corpo, inclusive na pele. Entretanto, quando essa palavra é usada, geralmente está se referindo às úlceras pépticas: aquelas localizadas no estômago, duodeno ou esôfago, cujos sintomas são sensação de estômago cheio, dores e/ou queimação nesta região e, em alguns casos, perda de apetite. Em casos mais graves, fezes e/ou vômito com sinais de sangue podem ocorrer.
Elas são formadas quando os mecanismos de defesa destas regiões são alterados e podem ser consequência de uma gastrite já existente. Geralmente não possuem tamanho maior que o de uma ervilha
O principal responsável por essas inflamações graves é o ácido clorídrico, sendo que situações de estresse emocional podem estimular sua secreção. Elas podem ocorrer, também, em virtude de fatores genéticos; uso constante de determinados alopáticos, como anti-inflamatórios e aspirina; e à presença da bactéria Helicobacter pylori. Esta última ataca a mucosa destas regiões. Fumantes têm predisposição a desenvolvê-las.
O diagnóstico é feito por meio de endoscopias digestivas e, geralmente, é necessário retirar um pequeno material para exame laboratorial.
Na maioria dos casos, a úlcera é curada com o uso de medicamentos específicos. Em casos mais graves, a intervenção cirúrgica pode ser feita.
Refeições mais leves, em pequenos intervalos; controle do estresse e evitar o uso de refrigerantes e bebidas alcoólicas são medidas que podem ser feitas a fim de controlar ou reduzir o desconforto.
O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:
A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia