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A febre reumática é uma doença reumática, inflamatória e que afeta as articulações. Sua origem está relacionada à resposta do organismo mediante a infecções pelo estreptococo, ou seja, é de origem autoimune.
A febre reumática ocorre após um episódio de amigdalite bacteriana tratado inadequadamente. O indivíduo pode sofrer complicações cardíacas (cardite - inflamação no coração), neurológicas (coreia – incoordenação dos movimentos em razão da inflamação no cérebro) e dermatológicas (eritema e nódulos subcutâneos).
Os principais sintomas da febre reumática são febre, edema (inchaço) e dores nas articulações, impossibilitando, muitas vezes, a criança de andar por causa da dor. Quando a doença atinge o coração, o paciente sente cansaço contínuo e falta de ar.
Quanto ao diagnóstico, é importante que se faça uma análise cuidadosa de todos os sinais clínicos e exames, pois não existe teste ou sinal específico que o facilite.
Uma das formas de prevenção é fazer o tratamento logo que a faringite estreptocócica seja diagnosticada, porém a realidade socioeconômica do país, determinada pela desigualdade social, dificulta o acesso da população aos procedimentos e exames que permitem distinguir a instalação ou não de uma infecção por estreptococos em quadros de gripe ou resfriado.
O tratamento da febre reumática é feito com o uso de antibióticos à base de penicilina.
O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:
A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.
Patrícia Lopes