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As vidrarias de laboratório são ferramentas indispensáveis para o trabalho científico, sendo usadas para medir, aquecer, misturar e armazenar substâncias. Para isso, elas são feitas, em geral, de vidro resistente ao calor e a produtos químicos, como o borossilicato.
Béqueres, pipetas, erlenmeyers e buretas são apenas alguns exemplos desses instrumentos que garantem tanto a precisão dos experimentos quanto a segurança dos pesquisadores.
Além disso, é importante consultar as normas de segurança técnica disponíveis a fim de se garantir a utilização correta, bem como o sucesso das análises químicas e biológicas, promovendo resultados confiáveis e seguros no ambiente laboratorial.
Leia também: Afinal, o que é o soluto e o que é o solvente em uma solução?
Tópicos deste artigo
- 1 - Resumo sobre vidrarias de laboratório
- 2 - Nomes das vidrarias de laboratório
- 3 - Função das vidrarias de laboratório
- 4 - Vidrarias mais utilizadas para medir volume com precisão
- 5 - Como limpar as vidrarias de laboratório?
- 6 - Do que são feitas as vidrarias de laboratório?
- 7 - Equipamentos de laboratório
Resumo sobre vidrarias de laboratório
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As vidrarias de laboratório são instrumentos usados armazenar, aquecer, misturar e mensurar substâncias.
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As principais vidrarias são: béquer, erlenmeyer, pipeta volumétrica, pipeta graduada, proveta, bureta, funil de vidro, funil de separação, balão de fundo redondo, balão volumétrico, pisseta, tubo de ensaio, dessecador, cadinho, vidro de relógio, condensador, funil de Büchner, kitassato, cadinho, almofariz e pistilo.
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As etapas de lavagem das vidrarias envolvem: remoção de resíduos, lavagem com detergente neutro, enxágue com água da torneira, enxágue com água destilada ou deionizada, e secagem.
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Existem equipamentos que auxiliam nas análises, como: balança analítica, pHmetro, centrífuga, agitador magnético, capela de exaustão, bico de Bunsen, e termômetro digital.
Nomes das vidrarias de laboratório
Segue a lista abaixo com os nomes das principais vidrarias encontradas em laboratórios de pesquisa e ensino de Química:
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Béquer
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Erlenmeyer
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Pipeta volumétrica
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Pipeta graduada
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Proveta (cilindro graduado)
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Bureta
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Funil de vidro
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Funil de separação (funil de decantação)
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Balão de fundo redondo
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Balão volumétrico
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Pisseta (frasco lavador)
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Tubo de ensaio
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Dessecador
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Cadinho
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Vidro de relógio
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Condensador
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Funil de Büchner
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Kitassato
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Termômetro de vidro
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Almofariz e pistilo
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Frasco volumétrico
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Frasco de kitassato
Função das vidrarias de laboratório
No laboratório de Química, o uso de vidrarias é fundamental para a realização de experimentos, nos quais cada peça tem uma função específica, ajudando, por exemplo, a garantir precisão e segurança. Sendo assim, falaremos um pouco sobre a função das principais.
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Béquer: recipiente cilíndrico com bico que é usado para preparar, dissolver ou misturar soluções. Também é utilizado para aquecer líquidos, embora com pouca precisão de volume.
- Erlenmeyer: frasco de base larga e boca estreita que é útil para misturar soluções sem risco de derramamento, além de ser empregado na titulação e no aquecimento de líquidos.
- Pipeta volumétrica: projetada para medir e transferir volumes fixos e precisos de líquidos, ou seja, é utilizada quando é necessário grande precisão.
- Pipeta graduada: diferente da volumétrica, essa pipeta permite medir volumes variados de líquidos, sendo menos precisa, mas versátil.
- Proveta: cilindro vertical com marcações que permite medir volumes de líquidos de forma razoavelmente precisa.
- Bureta: tubo longo, graduado, com uma torneira na parte inferior, que é utilizado em titulações para liberar volumes controlados de reagentes.
- Funil de vidro: é utilizado para transferir líquidos de um recipiente para outro, ou para processos de filtração, quando utilizado com papel de filtro.
- Funil de separação (ou funil de decantação): tem a forma de pera, com uma torneira na base. É usado para separar líquidos imiscíveis (como água e óleo) por decantação.
- Balão de fundo redondo: é uma vidraria com fundo esférico, ideal para aquecimento uniforme de líquidos em reações que ocorrem sob refluxo ou destilação.
- Balão volumétrico: tem um fundo chato e é projetado para conter volumes exatos de líquidos. É usado principalmente para preparar soluções de concentração precisa.
- Kitassato: frasco de vidro grosso, parecido com o erlenmeyer, mas com uma saída lateral. É utilizado em conjunto com o funil de Büchner e uma bomba a vácuo para realizar filtrações sob pressão reduzida.
- Condensador: utilizado em processos de destilação ou refluxo, em que sua função principal é resfriar os vapores para que eles condensem e retornem ao estado líquido.
- Tubos de ensaio: pequenos tubos cilíndricos que são usados para realizar reações químicas em escalas menores, aquecer substâncias ou observar fenômenos com pouca quantidade de amostras.
- Vidro de relógio: pequeno disco de vidro côncavo que é usado para pesar substâncias ou cobrir béqueres durante o aquecimento.
- Cadinho: pequeno recipiente de porcelana que é utilizado para aquecer substâncias em altas temperaturas ou realizar fusões.
- Almofariz e pistilo: são instrumentos utilizados para triturar e misturar substâncias sólidas. O almofariz é um pequeno recipiente, geralmente feito de porcelana, vidro ou cerâmica, com formato arredondado e fundo côncavo. Já o pistilo é uma espécie de bastão, também de material resistente, usado para esmagar e moer as substâncias dentro do almofariz.
- Funil de Büchner: funil largo de porcelana, com uma base perfurada, que é usado em filtrações a vácuo, com um kitassato, para acelerar o processo de filtração.
- Dessecador: recipiente fechado, geralmente contendo sílica gel ou outro agente dessecante, que é usado para armazenar substâncias que precisam permanecer secas.
- Espátula de aço inoxidável ou de porcelana: embora não seja exatamente uma vidraria, é frequentemente usada no laboratório para manipular pequenas quantidades de sólidos, como reagentes.
- Pisseta: frasco plástico com bico fino que é utilizado para lavar vidrarias ou adicionar água destilada em experimentos.
Vidrarias mais utilizadas para medir volume com precisão
Dentre as dezenas de vidrarias existentes em um laboratório, existem aquelas específicas para medir volumes com precisão, por exemplo:
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pipeta volumétrica;
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bureta;
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balão volumétrico;
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pipeta graduada;
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proveta.
Veja também: Quais são os métodos usados para separar misturas?
Como limpar as vidrarias de laboratório?
O processo de limpeza das vidrarias laboratório deve seguir procedimentos específicos para cada tipo a fim de garantir a precisão dos experimentos e evitar contaminações. Isso não apenas ajuda a remover resíduos de substâncias químicas como também mantém a segurança no ambiente. A seguir, destacamos as etapas necessárias para uma boa limpeza:
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Antes de começar a limpeza, é importante descartar corretamente os resíduos presentes na vidraria. Por exemplo, nunca despeje substâncias químicas diretamente no ralo! Siga as normas do laboratório para o descarte adequado, utilizando recipientes próprios para resíduos, especialmente os corrosivos ou tóxicos.
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Após o descarte, enxágue a vidraria com água corrente para remover o máximo de resíduos possível. Isso facilita a limpeza com detergente e evita que substâncias reagentes permaneçam na superfície do vidro.
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Lave a vidraria com detergente neutro e uma escova específica para laboratório que tenha o tamanho adequado para cada vidraria. A escova é essencial para alcançar o interior de frascos, balões e tubos de ensaio. Além disso, tenha cuidado para não usar materiais abrasivos que possam arranhar o vidro, pois isso pode comprometer futuras medições e experimentos.
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Após a lavagem com detergente, é necessário realizar o enxágue com água destilada, uma vez que a água da torneira pode conter impurezas, que, mesmo em pequenas quantidades, podem interferir em experimentos futuros.
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Deixe as vidrarias secarem ao ar livre, preferencialmente em um escorredor apropriado para laboratório, em que possam escorrer completamente. Evite usar panos, pois eles podem deixar fibras que contaminariam a vidraria. Contudo, se necessário, pode-se secar a vidraria com uma estufa em baixa temperatura.
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No caso de vidrarias usadas para substâncias voláteis ou que deixem resíduos oleosos, pode ser necessário o uso de solventes apropriados (como álcool ou acetona) antes da secagem para garantir que o material fique totalmente limpo.
Do que são feitas as vidrarias de laboratório?
As vidrarias de laboratório são, em sua maioria, feitas de vidro borossilicato, um tipo de vidro resistente ao calor, a choques térmicos e a substâncias químicas corrosivas. Ele é utilizado porque tem uma baixa expansão térmica, ou seja, não quebra facilmente ao ser aquecido ou resfriado rapidamente, o que é essencial em muitos experimentos. Além disso, esse vidro garante a segurança e durabilidade nas vidrarias, permitindo o uso delas em uma ampla variedade de reações químicas e em diferentes temperaturas.
Saiba mais: O que pode alterar a velocidade de uma reação química?
Equipamentos de laboratório
Assim como as vidrarias, os equipamentos de laboratório são instrumentos essenciais para realizar experimentos de forma precisa e segura. A seguir, citamos os principais:
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Balança analítica: é usada para medir massas com alta precisão em experimentos que exigem precisão rigorosa, como na preparação de soluções padrão e análises quantitativas.
- PHmetro: instrumento que mede o pH de soluções, indicando sua acidez ou alcalinidade.
- Centrífuga: separa componentes de misturas líquidas, como células ou partículas, utilizando a força centrífuga ao girar as amostras em alta velocidade.
- Agitador magnético: mistura soluções por meio de um ímã giratório dentro do líquido, garantindo uma agitação homogênea.
- Capela de exaustão: utilizada para manipular substâncias tóxicas ou voláteis, evitando a dispersão de vapores no ambiente.
- Bico de Bunsen: fonte de chama para aquecer substâncias durante reações ou análises.
- Termômetro digital: mede a temperatura com precisão, podendo ser usado em líquidos ou gases.
→ Videoaula sobre materiais e equipamentos de laboratório
Créditos das imagens
Fontes
FELTRE, Ricardo. Aprendendo mais sobre o laboratório de Química. In: QUÍMICA GERAL. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2004. v. 1, p. 37–38.
GAVETTI, Sandra Mara Vieira de Camargo. Guia para utilização de laboratórios químicos e biológicos. Sorocaba: UNESP, 2013. Disponível em: https://www.sorocaba.unesp.br/Home/CIPA/Treinamento_para_utilizacao_de_laboratorios_quimicos_e_biologicos_leitura.pdf.
OLIVEIRA, Iara et al. De onde vêm os nomes das vidrarias de laboratório?. Química Nova, [s. l.], v. 41, n. 8, p. 933–942, 2018.
PERUZZO, Francisco Miragaia; CANTO, Eduardo Leite do. Materiais de laboratório e segurança. In: Química Geral e Inorgânica. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2006. p. 39–41.