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Crise climática

O maior problema ambiental enfrentado pela humanidade atualmente são as mudanças climáticas, o que estabeleceu um quadro de emergência classificado como crise climática.

Paisagem oriunda da crise climática: cenário amarelado e com fumaça de poluição.
A crise climática é o estado de emergência global em que vivemos decorrente do agravamento do aquecimento global.
Crédito da Imagem: Shutterstock.com
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A crise climática é o atual estado de emergência global em que o mundo se encontra devido às consequências do aquecimento global. O aumento da temperatura média do planeta Terra é o principal fator causador da crise climática, o que é decorrente das atividades humanas e da intervenção antrópica na natureza que ocasionou a degradação do meio ambiente. O resultado da crise climática é, principalmente, a ocorrência de fenômenos extremos como fortes ondas de calor, chuvas volumosas, secas severas e grandes inundações.

A crise climática é uma realidade em todo o planeta, inclusive no Brasil onde ondas de calor com sensação térmica superior a 50º C e grandes inundações têm sido cada vez mais frequentes. De uma maneira geral, não é possível reverter o quadro atual, mas é possível, sim, implementar medidas sustentáveis, colocar em prática planos de ação já existentes e desenvolver políticas de cooperação internacional que são capazes de reduzir os impactos das mudanças climáticas.

Leia também: O que são mudanças climáticas e quais as causas?

Tópicos deste artigo

Resumo sobre a crise climática

  • Crise climática é o estado de emergência em que o mundo se encontra devido ao agravamento das mudanças climáticas resultantes do aquecimento global.
  • A crise climática é causada pela acentuação do aquecimento global, que é decorrente da degradação do meio ambiente produzida pela ação dos seres humanos.
  • A principal consequência da crise climática é o registro cada vez mais frequente de eventos climáticos extremos, como ondas de calor duradouras e severas tempestades.
  • Os mais afetados pela crise climática são as populações pobres e marginalizadas e os países subdesenvolvidos, que apresentam menos recursos para combater o problema.
  • A solução da crise climática depende da cooperação internacional e da ação dos Estados nacionais em seus territórios, bem como da adoção de modos de produção sustentáveis e da mudança de determinados hábitos da sociedade.
  • Não é possível reverter a crise climática, haja vista o estágio em que estamos. Entretanto, existem medidas que podem ajudar a diminuir seus impactos sobre a natureza e a sociedade.
  • A crise climática reflete no Brasil por meio das ondas de calor recorrentes, das chuvas volumosas e das secas severas que têm sido registradas pelo país.
  • As alterações no clima que culminaram na crise climática começaram com a industrialização, quando o modo de produção e o modo de vida da população se alterou drasticamente.
  • A ONU é a principal organização internacional responsável por mediar o debate climático, elaborar políticas internacionais e fornecer informações científicas atualizadas sobre a conjuntura do clima global.

O que é a crise climática?

A crise climática é o estado de emergência global face às mudanças climáticas que têm se tornado cada vez mais acentuadas em todo o planeta. As mudanças climáticas estão relacionadas com a intensificação do efeito estufa que deu origem ao aquecimento global, sendo esse o principal problema ambiental que vem sendo enfrentado pela humanidade no presente século.

O agravamento desse problema em conjunto com a continuidade da degradação do meio ambiente levou à origem do termo ebulição global, que indica que o planeta Terra se encontra muito próximo de um ponto de não retorno caso as medidas necessárias não sejam implementadas em caráter de urgência para desacelerar os impactos do aquecimento global e reverter, ou mesmo conter, o avanço da crise climática.

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Causas da crise climática

A crise climática foi causada pela acentuação do aquecimento global, que é decorrente da ação antrópica sobre o meio ambiente. A intervenção descuidada do ser humano na natureza é a maior causa dos graves problemas ambientais que enfrentamos hoje em dia, e essas ações acontecem por causa da demanda cada vez maior por recursos naturais e por matérias-primas que é gerada pelo modelo econômico vigente no mundo há mais de 200 anos e, também, pelos hábitos de consumo desenvolvidos pela sociedade nesse ínterim.

Mapa do estado do aquecimento global da Organização Meteorológica Mundial.
O aumento das temperaturas globais, causado pela intervenção antrópica na natureza, é a causa da crise climática.[1]

No ano de 2023 o mundo registrou as temperaturas mais altas desde o início das medições. A temperatura média daquele ano foi de 14,98º C, que foi 0,17º C mais elevada do que o recorde anterior registrado em 2016. Comparando 2023 com a era pré-industrial, entre 1850 e 1900, a temperatura foi 1,48º C maior, o que se aproxima do limite estabelecido pelo IPCC de 1,5º C. Segundo o Painel Intergovernamental do Clima, o IPCC, o aumento da temperatura global com relação a níveis industriais poderia chegar a 1,5º C entre 2030 e 2052. No entanto, como foi possível perceber pelos dados acima expostos, a situação se agravou nos últimos anos, o que causou o que chamamos de crise climática.

Diversos fatores antrópicos contribuíram, portanto, para a crise climática. Entre eles estão:

  • Intensificação da emissão de gases do efeito estufa na atmosfera, como o dióxido de carbono (CO2) por meio da produção industrial e dos motores de veículos, que ainda se utilizam majoritariamente de combustíveis fósseis (derivados do petróleo).
  • Ampliação do desmatamento, a exemplo do que tem acontecido na Amazônia, e do uso de técnicas de aberturas de área que são prejudiciais para o meio ambiente, como as queimadas, o que libera volumes grandes de carbono na atmosfera.

Leia também: Incêndios florestais — ocorrências cada vez mais comuns em razão da crise climática

Consequências da crise climática

A degradação do meio ambiente que gerou a crise climática tem consequências devastadoras para a natureza e principalmente para os seres humanos. A principal delas já tem mostrado seus impactos negativos em diversas partes do mundo, que são as alterações no comportamento da atmosfera que condicionam a ocorrência de fenômenos climáticos extremos.

Pessoas caminham por rua inundada durante a chuva na Índia, ocorrência que resulta da crise climática.
Inundações resultantes de chuvas volumosas são algumas das consequências da crise climática.[2]

Como resultado da crise climática, temos observado:

  • Ondas de calor intensas e duradouras.
  • Intensificação de fenômenos como o El Niño e a La Niña.
  • Chuvas muito volumosas e intensas fora de época, ocasionando grandes inundações.
  • Menor disponibilidade de água em determinadas regiões do planeta Terra.
  • Aquecimento das águas dos oceanos, o que leva à sua acidificação.
  • Racionamento e escassez de alimentos em decorrência dos fenômenos atmosféricos.
  • Morte de espécies de animais e de plantas em diferentes ecossistemas.
  • Aumento do número de refugiados do clima, que são pessoas que precisam deixar o local onde vivem devido a questões como as secas, a alteração brusca de temperatura, as inundações, os deslizamentos de terra e outros eventos associados com as mudanças climáticas.
  • Agravamento de problemas de saúde preexistentes e desenvolvimento de doenças em decorrência das alterações no clima e no meio ambiente.

Como prevenir a crise climática?

A crise climática já é uma realidade imposta no planeta Terra, haja vista que as temperaturas recentes apresentaram aumento além do esperado e os efeitos dessa alteração são percebidos através da ocorrência cada vez mais frequente de eventos climáticos extremos. Portanto, não é possível prevenir que a crise climática aconteça, mas sim encontrar soluções que consigam conter o seu avanço e diminuir o impacto das mudanças climáticas sobre o meio ambiente e a sociedade.

Soluções para a crise climática

O maior problema enfrentado atualmente pela humanidade é a mudança do clima, que tem afetado gravemente a vida das populações e o equilíbrio do meio ambiente. As consequências mais graves são sentidas pela camada mais pobre da população mundial e pelos países subdesenvolvidos, que apresentam menos recursos para combater os efeitos do aquecimento global. No entanto, é sempre importante frisar que todos estão sujeitos aos impactos da crise climática.

Por essa razão, solucionar a crise climática é a principal preocupação das instituições e dos líderes internacionais. Existem algumas medidas que podem ser adotadas para a solução desse problema, como:

  • Alteração da matriz energética dos territórios mediante a diminuição da dependência dos combustíveis fósseis e a sua substituição por fontes limpas e renováveis de energia.
  • Os Estados devem colocar em prática os planos de ação que foram delineados nas conferências do clima e estabelecidos mediante acordos como os Acordos de Paris, agindo tanto dentro de suas fronteiras quanto em conjunto, cooperando com outros territórios.
  • Cumprimento dos objetivos para o desenvolvimento sustentável que estão presentes no documento Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), ratificado por todos os países.
  • Conscientização dos agentes econômicos e implementação de modos de produção sustentáveis, que sejam menos agressivos ao meio ambiente. Junto disso, utilizar os recursos naturais de maneira racional.
  • Implementação de medidas de proteção ambiental e maior fiscalização de regiões sujeitas ao desmatamento, como próximo a empreendimentos e áreas de exploração mineral ou florestal. Além disso, reforçar a aplicação de multas aos agentes que desmatam e poluem o meio ambiente.
  • Realização de ações de reflorestamento e de recuperação de áreas e ambientes degradados, como a limpeza de rios e mananciais poluídos, a refaunação e a recuperação da vegetação nativa.
  • Incentivos para que a população promova a adoção de novas fontes de energia, como a solar, e também utilize meios de transporte coletivos ou alternativos que não agridem o meio ambiente.
  • Alterações nos hábitos de consumo da população, bem como a realização da coleta seletiva e da economia de água e de energia nas suas residências.

É possível reverter a crise climática?

A crise climática é um problema que vem se desenrolando há muitas décadas, e as consequências da piora do aquecimento global já eram conhecidas desde então. No atual estágio em que nos encontramos, não é possível reverter a crise climática. Entretanto, é possível adotar medidas, como as que citamos acima, para conter o seu agravamento e diminuir os seus impactos na sociedade e no meio ambiente.

Crise climática no Brasil

Efeitos da crise climática já se manifestam no Brasil, como é o caso da mudança do padrão atmosférico nas estações do ano em algumas regiões do país. Por exemplo: em áreas do Sudeste, o inverno que costumava apresentar ao menos um mês de tempo ameno ou frio agora tem a duração de apenas algumas semanas, e as temperaturas ficam entre 10 e 15º C. Desde 2023, entretanto, os impactos da crise climática têm ficado cada vez mais aparentes em todo o país.

Um levantamento de dados realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) mostrou que as ondas de calor aumentaram em seis vezes desde a década de 1960, principalmente no período que vai de 2011 a 2020. Nesse último intervalo, foram 52 dias consecutivos de calor contra 40 dias entre 2001 e 2010. Entretanto, somente entre 2023 e 2024 o número de dias seguidos com calor acima da média foi de 83.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o Brasil registrou nove ondas de calor em 2023. As regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste foram as principais atingidas, mas o aumento anormal das temperaturas também foi sentido em estados do Norte e do Nordeste do país. Várias cidades registraram máximas superiores a 40º C, como foi o caso de Araçuaí, em Minas Gerais, que teve um pico de 44,8º C em 19 de novembro, sendo essa a temperatura mais elevada do país.

Devemos falar, também, da sensação térmica, que superou 50º C em muitos estados e chegou a 60,1º C na cidade de Guaratiba, Rio de Janeiro, em 16 de março de 2023.

Mas as ondas de calor não são o único reflexo da crise climática no Brasil. As chuvas extremas têm acontecido regularmente no país e causado danos irreparáveis para famílias atingidas e prejuízos infraestruturais aos municípios. A mais recente delas aconteceu no estado do Rio Grande do Sul, quando uma inundação de grandes proporções se formou na região metropolitana de Porto Alegre e outras cidades do interior no estado em maio de 2023. No mesmo ano, secas severas atingiram o Norte do Brasil, o que provocou o desabastecimento de rios e o racionamento de água.

Leia também: Enchentes — quais são as causas e como evitar?

Crise climática no mundo

Os efeitos da crise climática são sentidos em todo o mundo através de fenômenos como ondas de calor, secas extremas, tempestades intensas, recorrência de tornados e furacões, períodos de frio muito intenso, incêndios florestais e todos os impactos negativos que são decorrentes das condições extremas, como a escassez de água e a falta de alimentos devido à destruição de plantações.

Conforme adiantamos, os países subdesenvolvidos e as populações marginalizadas são os principais afetados pela crise climática. Recentemente uma seca extrema e de longa duração, que foi a pior em décadas, tem afetado países do continente africano, como o Zimbábue, a Somália e o Chade. O Chade, aliás, é considerado o país mais vulnerável às mudanças climáticas em todo o mundo e um dos que detêm menos recursos para conter os impactos da crise em sua população.

O Chade e outros países africanos, ao mesmo que enfrentam secas severas, passam por períodos de chuvas intensas e grandes inundações que são prejudiciais para a produção agropecuária e afetam a vida da sua população, que na maioria das vezes não tem um lugar seguro para se abrigar ou recursos para se manter durante e após as inundações. É comum, por isso, o pedido de ajuda humanitária e a intervenção de organismos internacionais como a ONU.

Dos países que mais foram afetados pela crise climática no último ano, somente um deles não está no continente africano: o Afeganistão, situado no Oriente Médio. Confira, na lista a seguir, quais são os países mais vulneráveis às mudanças climáticas e, portanto, à crise do clima:

Países mais vulneráveis à crise climática

País

Localização

Chade

África

Somália

África

Síria

Oriente Médio

República Democrática do Congo

África

Afeganistão

Oriente Médio

Sudão do Sul

África

República Centro-Africana

África

Nigéria

África

Etiópia

África

Bangladesh

Ásia

Quando começou a crise climática?

A crise climática é um problema ambiental que começou a se desenvolver no início da era industrial, ainda no século XIX. Um novo modo de vida da sociedade se iniciou a partir de então, o que incluía novos hábitos de consumo e a construção de uma nova relação com o espaço. Com a industrialização e o incremento tecnológico que o setor foi experimentando ao longo dos anos houve a intensificação da exploração dos recursos naturais, ao mesmo tempo que os motores a combustão dos automóveis se tornaram populares e numerosos nos centros urbanos.

Por essa razão, sempre que nos referimos às mudanças ocasionadas pelo aquecimento global, utilizamos como comparação o período pré-industrial. Com relação ao termo “crise climática”, ele foi empregado pela primeira vez na década de 1980 para descrever a emergência climática que já se desenhava a partir da segunda metade do século XX.

A ONU e a crise climática

A ONU é o principal organismo multilateral que está à frente da ação internacional para a redução dos impactos da crise climática, atuando de maneira a fornecer atualizações constantes sobre a situação em escala global e centralizar as discussões e a tomada de decisão entre os países e territórios de maneira a mediar a ação dos Estados e estimular a cooperação internacional.

Logo do IPCC
O Painel Intergovernamental do Clima (IPCC) é referência no fornecimento de dados científicos e de análises de risco sobre o aquecimento global.[3]

No final da década de 1988 a ONU criou o Painel Intergovernamental do Clima (IPCC) junto com a Organização Meteorológica Mundial (OMM) com a finalidade de fornecer informações científicas, como dados atualizados e estudos acerca do risco da crise climática, além de desenvolver políticas e auxiliar na negociação internacional sobre as mudanças do clima.

Criou, também, a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) para centralizar as discussões internacionais a respeito da crise climática, além de ter estabelecido uma série de acordos internacionais e de medidas de cooperação com o objetivo de reduzir os impactos desse problema.

Créditos das imagens

[1] Ralf Liebhold / Shutterstock

[2] Dasarath Deka / Shutterstock

[3] ricochet64 / Shutterstock

Fontes

CASEMIRO, Poliana. Brasil teve quase três meses a mais de calor por causa da crise do clima nos últimos 12 meses, aponta relatório. G1, 28 mai. 2024. Disponível em: https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2024/05/28/brasil-teve-quase-tres-meses-a-mais-de-calor-por-causa-da-crise-do-clima-nos-ultimos-12-meses-aponta-relatorio.ghtml.

COPERNICUS. Copernicus: 2023 is the hottest year on record, with global temperatures close to the 1.5°C limit. Copernicus, 09 jan. 2024. Disponível em: https://climate.copernicus.eu/copernicus-2023-hottest-year-record.

COPERNICUS. July 2023, the warmest month in Earth’s recent history. Copernicus, 09 ago. 2023. Disponível em: https://climate.copernicus.eu/july-2023-warmest-month-earths-recent-history.

ESCOBAR, Herton. “Caiu a ficha”: professor da USP apresenta a crise climática aos chefes dos Três Poderes. Jornal da USP, 20 set. 2024. Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/caiu-a-ficha-professor-da-usp-apresenta-a-crise-climatica-aos-chefes-dos-tres-poderes/.

FIGUEIREDO, Carolina. Número de dias com ondas de calor aumentou 642% em 60 anos no Brasil, diz estudo. CNN Brasil, 14 nov. 2023. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/numero-de-dias-com-ondas-de-calor-aumentou-642-em-60-anos-no-brasil-diz-estudo/.

INMET. 2023 é o mais quente em 174 anos, confirma relatório da OMM. INMET, 04 dez. 2023. Disponível em: https://portal.inmet.gov.br/noticias/2023-%C3%A9-o-mais-quente-em-174-anos-confirma-relat%C3%B3rio-da-omm.

INMET. Ano de 2023 é o mais quente da série histórica no Brasil. INMET, 09 jan. 2024. Disponível em: https://portal.inmet.gov.br/noticias/ano-de-2023-%C3%A9-o-mais-quente-da-hist%C3%B3ria-do-brasil.

UNITED NATIONS. Facts about the climate emergency. United Nations, [s.d.]. Disponível em: https://www.unep.org/facts-about-climate-emergency.

UNITED NATIONS. Hottest July ever signals ‘era of global boiling has arrived’ says UN chief. UN News, 27 jul. 2023. Disponível em: https://news.un.org/en/story/2023/07/1139162.

UNITED NATIONS. The Climate Crisis – A Race We Can Win. United Nations, [s.d.]. Disponível em: https://www.un.org/en/un75/climate-crisis-race-we-can-win.

Escritor do artigo
Escrito por: Paloma Guitarrara Licenciada e bacharel em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e mestre em Geografia na área de Análise Ambiental e Dinâmica Territorial também pela UNICAMP. Atuo como professora de Geografia e Atualidades e redatora de textos didáticos.

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

GUITARRARA, Paloma. "Crise climática"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/crise-climatica.htm. Acesso em 22 de dezembro de 2024.

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