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5 tópicos sobre empreendedorismo do Relatório Juventude e Conexões

Trouxemos cinco tópicos sobre empreendedorismo que foram discutidos no Relatório Juventude e Conexões e que são muito relevantes para a ação do jovem empreendedor.

Nova Educa
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Nova Educa
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Muitos jovens querem empreender, abrir suas empresas e destacar-se profissionalmente, mas poucos percebem a importância de ler relatórios e de identificar perfis, tendências e comportamentos. Neste artigo, o objetivo é apresentar, de forma prática, o Relatório Juventudes e Conexões (terceira edição - 2018 e 2019), idealizado pela Fundação Telefônica | Vivo e realizado pela Rede Conhecimento Social em parceria com o IBOPE Inteligência.

Nesse documento o foco é debater sobre os potenciais e os desafios de uma sociedade globalizada e imersa em tecnologias digitais. Trata-se de um investimento no desenvolvimento de uma pesquisa complexa e inovadora para conhecer os usos e hábitos de jovens brasileiros conectados, em busca de desvendar tanto padrões quanto tendências e especificidades, com foco nas áreas de educação, empreendedorismo, comportamento e participação social.

O relatório completo você consegue acessar neste link. O objetivo deste artigo é trazer um resumo, ou melhor, alguns tópicos do que foi apresentado no Capítulo 08, que fala sobre empreendedorismo. Avalie o texto e veja se você concorda ou se encaixa em nossa análise!

Veja também: 5 metodologias para startups

Ler relatórios e identificar perfis, tendências e comportamentos são ações essenciais para o sucesso do jovem empreendedor.
Ler relatórios e identificar perfis, tendências e comportamentos são ações essenciais para o sucesso do jovem empreendedor.

Tópicos deste artigo

5 tópicos sobre empreendedorismo do Relatório Juventude e Conexões

1. O que significa empreendedorismo

Com o passar dos anos, o empreendedorismo vem ganhando espaço, sendo mais discutido e levado para ambientes em que jovens circulam, e esse aumento acaba gerando menos dúvidas e um maior amadurecimento sobre o assunto. Ainda não se construiu um consenso sobre o que é empreender, qual é o melhor momento para isso e por onde começar, mas a compreensão de jovens sobre o conceito vem alargando-se, levando a algumas definições espontâneas:

a. Ter o próprio negócio.

b. Ter um empreendimento mais estruturado.

c. Ter qualquer iniciativa, ainda que menos estruturada (bolos, artesanato, brigadeiro etc.).

d. Ter uma grande ideia.

e. Apresentar soluções.

f. Ajudar outras pessoas ou atuar com viés social.

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2. Probabilidade de abrir um negócio

A maior parte dos jovens que têm vontade de começar um empreendimento projeta essa possibilidade para um prazo mais longo. Dessa forma, pensam que, em um período mais adiantado de vida, é possível ter-se mais maturidade e mais experiência para manter-se uma iniciativa, embora reconheçam que existem riscos de empreender em qualquer momento. Isso significa que eles percebem a necessidade de preparar-se e estudar antes de arriscar-se.

Em uma análise sobre a probabilidade de abrir-se uma empresa, fica claro a demonstração que pode existir vontade, mas que também existe cautela. Avaliando o prazo de iniciarem um novo negócio nos próximos cinco anos, 50% dos jovens consideram-no provável ou muito provável, mas, quando se mede para os próximos 10 anos, o número aumenta para 67% dos que consideram provável ou muito provável.

Veja também: 5 ações para começar sua empresa  

3. Influência da tecnologia no empreendedorismo

Existe um contexto de transformações nos padrões de trabalhos, e isso preocupa o jovem sobre as mudanças no mercado e as profissões do futuro. Conseguir alinhar propósito de vida com objetivos profissionais é algo extremamente importante, por esse motivo, a maioria coloca a escola como espaço desejado para falar e receber orientações sobre empreendedorismo.

A internet é um lugar que estimula a inovação e as oportunidades, e quem está conectado a ela tem mais chance de ter sucesso com seu negócio, não obstante, esse meio de comunicação também pode estimular a criação de projetos com impacto social e que possam colaborar com o mundo.

4. Diferenças regionais

  • Região Norte: são os que menos pensam em usar a internet para desenvolver seu próprio modelo de empreendimento.
  • Região Centro-Oeste: de modo geral, tendem a ser menos favoráveis ao uso de tecnologias digitais para empreender. São os que menos acreditam que o trabalho deva estar alinhado com os seus propósitos de vida. São os que menos se preocupam com as mudanças no mercado de trabalho e as profissões do futuro. São os que menos concordam que uma pessoa antenada com tecnologias terá mais chance de sucesso como empreendedora.
  • Regiões Nordeste e Sudeste: são os mais alinhados com as médias nacionais em todos os itens avaliados.
  • Região Sul: são os que mais acreditam que a internet possibilita a criação de novos serviços/produtos/projetos que não seriam possíveis de outra maneira. São os que menos acreditam que a internet permite levantar dinheiro/financiamento para a realização de projetos/novos negócios/startups.

Acesse também: 5 características fundamentais para jovens empreendedores  

5. Educação e empreendedorismo

A educação aparece como possível aliada ao empreendedorismo, mas existe uma c

ompreensão de que essa é uma relação pouco explorada e que falar de empreendedorismo na escola, na maioria dos casos, é tabu, em especial na educação básica.

Um momento oportuno para aproximar-se do tema seria no Ensino Médio, quando os alunos estão começando a inserir-se no mercado de trabalho e preocupar-se com o futuro profissional, mas, na prática, jovens dizem só ter acesso ao assunto quando têm aulas em cursos técnicos e/ou faculdades, a depender da área cursada. No entanto, na visão deles, o empreendedorismo na escola pode proporcionar:

  • Motivação e confiança para empreender um dia.
  • Coragem para arriscar-se.
  • Saber como iniciar o próprio negócio.
  • Habilidade para lidar com as dificuldades.
  • Conhecimento para investir melhor o dinheiro.

 

Por Nova Educa

Colunista do artigo
Escrito por: Nova Educa A Nova Educa é uma consultoria educacional que trará dicas para que os jovens possam, desde cedo, aprender a inovar e a empreender, descobrindo inúmeras possibilidades para a construção de um futuro promissor.
SOBRE O AUTOR

A Nova Educa é uma consultoria educacional com foco em desenvolver projetos nas escolas envolvendo a Tecnologia Apple, com implementação de iPads e treinamento de professores. Além disso, também realiza o podcast Nova Educa Debate, om entrevistas a respeito do mercado educacional e a BNCC sobre conteúdos de empreendedorismo e inovação. Teremos diversos consultores colaborando com esta coluna, que será liderada pelo diretor de inovação, Carlos Coelho, entusiasta da educação com experiências em multinacional, na Singularity University (Califórnia), como professor e gestor escolar; e teremos a Priscila Coelho, diretora de operações, especialista em treinamentos de tecnologia educacional, criatividade e inovação.

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