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A arte moderna é um período da história da arte que tem início no século XIX e se consolida durante o século XX. Alguns movimentos estéticos são típicos da arte moderna, tais como: Cubismo, Surrealismo, Expressionismo, Dadaísmo, Fauvismo, Futurismo, Minimalismo, Concretismo e Abstracionismo. Pablo Picasso e Salvador Dalí são alguns artistas famosos da arte moderna.
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Tópicos deste artigo
- 1 - Resumo sobre arte moderna
- 2 - O que é arte moderna?
- 3 - Características da arte moderna
- 4 - Objetivos da arte moderna
- 5 - Tipos de arte moderna
- 6 - Principais artistas da arte moderna
- 7 - Principais obras da arte moderna
- 8 - Movimentos da arte moderna
- 9 - Arte moderna no Brasil
- 10 - Exercícios resolvidos sobre arte moderna
Resumo sobre arte moderna
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A arte moderna é um período da história da arte, o qual tem início no século XIX.
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A principal característica da arte moderna é seu caráter de oposição à arte clássica.
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A arte moderna conta com famosos artistas como Vincent van Gogh, Pablo Picasso e Frida Kahlo.
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Fazem parte da arte moderna movimentos como o Cubismo, o Surrealismo, o Dadaísmo, entre outros.
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A arte moderna brasileira conta com artistas como Tarsila do Amaral, Candido Portinari e Oscar Niemeyer.
O que é arte moderna?
A arte moderna é um período da história da arte iniciado no século XIX e que prevaleceu até o século XX. O principal elemento caracterizador desse período é a oposição aos padrões clássicos de arte, a qual tem início no Romantismo e se consolida com as vanguardas europeias e com o estilo de época Modernismo.
Características da arte moderna
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Experimentação.
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Antitradicionalismo ou anticlassicismo.
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Valorização de manifestos artísticos.
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Diversidade e pluralidade estética.
Veja também: Qual a relação entre o Modernismo e a Primeira Guerra Mundial?
Objetivos da arte moderna
Os artistas da arte moderna buscam produzir obras que, de alguma maneira, quebrem com os padrões da estética clássica, pautada na harmonia e na racionalidade. Portanto, buscam inovar. A arte moderna tem seu ápice no início do século XX, com os movimentos de vanguarda. Esses movimentos e o Modernismo são marcados pela rebeldia, inovação e antiacademicismo.
Tipos de arte moderna
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Arquitetura.
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Escultura.
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Literatura.
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Música.
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Pintura.
Principais artistas da arte moderna
- Vincent van Gogh (1853-1890) — pintor holandês pós-impressionista.
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Edvard Munch (1863-1944) — pintor norueguês expressionista.
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Wassily Kandinsky (1866-1944) — pintor russo abstracionista.
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Henri Matisse (1869-1954) — pintor francês fauvista.
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Marcel Proust (1871-1922) — escritor francês modernista.
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Giacomo Balla (1871-1958) — pintor italiano futurista.
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Pablo Picasso (1881-1973) — pintor espanhol cubista.
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James Joyce (1882-1941) — escritor irlandês modernista.
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Virginia Woolf (1882-1941) — escritora inglesa modernista.
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Franz Kafka (1883-1924) — escritor tcheco modernista.
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Marcel Duchamp (1887-1968) — artista francês dadaísta.
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Fernando Pessoa (1888-1935) — escritor português modernista.
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Henry Moore (1898-1986) — escultor inglês modernista.
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Salvador Dalí (1904-1989) — pintor espanhol surrealista.
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Frida Kahlo (1907-1954) — pintora mexicana surrealista e cubista.
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Gottfried Honegger (1917-2016) — artista suíço concretista.
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Charley Harper (1922-2007) — artista estado-unidense modernista.
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Donald Judd (1928-1994), artista estado-unidense minimalista.
Principais obras da arte moderna
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A noite estrelada (1889), pintura de Vincent van Gogh.
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O grito (1893), pintura de Edvard Munch.
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A alegria de viver (1905), pintura de Henri Matisse.
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As senhoritas de Avignon (1907), pintura de Pablo Picasso.
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Primeira aquarela abstrata (1910), pintura de Wassily Kandinsky.
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Dinamismo de um cachorro na coleira (1912), pintura de Giacomo Balla.
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Em busca do tempo perdido (1913-1927), romance de Marcel Proust.
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A metamorfose (1915), novela de Franz Kafka.
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Fonte (1917), obra de Marcel Duchamp.
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Ulisses (1920), romance de James Joyce.
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Mrs. Dalloway (1925), romance de Virginia Woolf.
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A persistência da memória (1931), pintura de Salvador Dalí.
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Mensagem (1934), poesias de Fernando Pessoa.
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As duas Fridas (1939), pintura de Frida Kahlo.
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Grupo familiar (1950), escultura de Henry Moore.
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Inclusões (1955), obra de Gottfried Honegger.
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Stacks (década de 1960), obras de Donald Judd.
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Gravuras, pôsteres e ilustrações de Charley Harper.
Movimentos da arte moderna
→ Fauvismo
Surgiu em 1904. As obras possuem cores puras e brilhantes. A perspectiva da pintura é desproporcional. Valoriza o primitivismo e a simplicidade. É anti-impressionista. Apresenta caráter subjetivo. Para saber mais sobre esse movimento, clique aqui.
→ Cubismo
Surgiu em 1907. Valoriza as formas geométricas, a fragmentação e realiza uma distorção da realidade. Saiba mais sobre o cubismo clicando aqui.
→ Futurismo
Surgiu em 1909. Apresenta visão iconoclasta, além de evidenciar a tecnologia, a velocidade e a guerra. Para saber mais sobre o futurismo, clique aqui.
→ Abstracionismo
Surgiu em 1910. Arte não figurativa, marcada pela simplificação das formas. Apresenta cores fortes e representa a expressão subjetiva e metafísica do artista.
→ Expressionismo
Surgiu, oficialmente, em 1911. É anti-impressionista. Apresenta cores fortes e a deformação da realidade. Valoriza a subjetividade e elementos sociais. Possui caráter pessimista. Saiba mais clicando aqui.
→ Dadaísmo
Surgiu em 1916. Apresenta ilogicidade, nonsense, ironia, irreverência e antibelicismo.
→ Surrealismo
Surgiu em 1924. Apresenta imagens oníricas e fantásticas. Valoriza o inconsciente, a irracionalidade e a loucura.
→ Concretismo
A arte concreta surgiu em 1930, com a publicação do Manifesto da arte concreta, do holandês Theo van Doesburg (1883-1931). Tal arte é caracterizada pela universalidade. A pintura concreta é reduzida a planos e cores, com ausência de significado externo. Além disso, é anti-impressionista, ou seja, com clareza nos traços.
De forma geral, é uma arte universal, a qual não busca representar a realidade e se volta para si mesma. No entanto, o Concretismo esteve mais em evidência na literatura brasileira. A poesia concreta apresenta caráter universal, valoriza o espaço da folha, é objetiva, não figurativa e explora a verbivocovisualidade (palavra, som e imagem).
→ Minimalismo
Surgiu na década de 1950. Arte não expressiva, sem significado, que valoriza a simplicidade e o equilíbrio. Apresenta objetos tridimensionais, formas retangulares e cúbicas.
Arte moderna no Brasil
No cenário artístico brasileiro, a arte moderna se consolidou como uma quebra radical com a estética tradicional. De caráter inovador, ela está fortemente vinculada ao Modernismo brasileiro, o qual sofreu influências dos movimentos das vanguardas europeias.
Dois eventos importantes demonstram o espírito antiacademicista da arte moderna nacional. O primeiro deles foi a Exposição de Pintura Moderna, em 1917, realizada pela pintora brasileira Anita Malfatti. O segundo evento, historicamente mais famoso, foi a Semana de Arte Moderna de 1922, da qual participaram artistas modernistas como Anita Malfatti, Heitor Villa-Lobos e Mário de Andrade.
→ Principais artistas da arte moderna no Brasil
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Tarsila do Amaral (1886-1973).
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Heitor Villa-Lobos (1887-1959).
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Anita Malfatti (1889-1964).
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Mário de Andrade (1893-1945).
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Victor Brecheret (1894-1955).
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Vicente do Rego Monteiro (1899-1970).
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Ismael Nery (1900-1934).
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Zina Aita (1900-1967).
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Candido Portinari (1903-1962).
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Oscar Niemeyer (1907-2012).
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João Guimarães Rosa (1908-1967).
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Clarice Lispector (1920-1977).
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Décio Pignatari (1927-2012).
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Haroldo de Campos (1929-2003).
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Augusto de Campos (1931-).
→ Principais obras da arte moderna no Brasil
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O homem amarelo (1917), pintura de Anita Malfatti.
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Cabeça de Cristo (1920), escultura de Victor Brecheret.
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Retrato de Ronald de Carvalho (1921), pintura de Vicente do Rego Monteiro.
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A sombra (1922), pintura de Zina Aita.
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Abaporu (1928), pintura de Tarsila do Amaral.
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Macunaíma (1928), romance de Mário de Andrade.
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Bachianas brasileiras (1930-1945), composições de Heitor Villa-Lobos.
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Morte de Ismael Nery (1932), pintura de Ismael Nery.
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Igreja São Francisco de Assis (1943), projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer.
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Retirantes (1944), pintura de Candido Portinari.
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Grande sertão: veredas (1956), romance de João Guimarães Rosa.
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Poesia pois é poesia (1977), poesias de Décio Pignatari.
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A hora da estrela (1977), novela de Clarice Lispector.
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Viva vaia (1979), poesias de Augusto de Campos.
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Galáxias (1984), poesias de Haroldo de Campos.
Saiba mais: Qual o significado da obra Abaporu, de Tarsila do Amaral?
Exercícios resolvidos sobre arte moderna
Questão 1 (Enem)
TEXTO I
TEXTO II
Lucian Freud é, como ele próprio gosta de relembrar às pessoas, um biólogo. Mais propriamente, tem querido registrar verdades muito específicas sobre como é tomar posse deste determinado corpo nesta situação particular, neste específico espaço de tempo.
SMEE, S. Freud. Köln: Taschen, 2010.
Considerando a intencionalidade do artista, mencionada no Texto II, e a ruptura da arte no século XX com o parâmetro acadêmico, a obra apresentada trata do(a)
A) exaltação da figura masculina.
B) descrição precisa e idealizada da forma.
C) arranjo simétrico e proporcional dos elementos.
D) representação do padrão do belo contemporâneo.
E) fidelidade à forma realista isenta do ideal de perfeição.
Resolução:
Alternativa E.
A obra moderna de Lucian Freud quebra com a idealização clássica e mostra a realidade assim como ela é, com suas imperfeições.
Questão 2 (Enem)
Sobre a exposição de Anita Malfatti, em 1917, que muito influenciaria a Semana de Arte Moderna, Monteiro Lobato escreveu, em artigo intitulado Paranoia ou mistificação:
Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que veem as coisas e em consequência fazem arte pura, guardados os eternos ritmos da vida, e adotados, para a concretização das emoções estéticas, os processos clássicos dos grandes mestres. [...] A outra espécie é formada dos que veem anormalmente a natureza e a interpretam à luz das teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica das escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva. [...]. Estas considerações são provocadas pela exposição da sra. Malfatti, onde se notam acentuadíssimas tendências para uma atitude estética forçada no sentido das extravagâncias de Picasso & cia.
O Diário de São Paulo, dez. 1917.
Em qual das obras abaixo identifica-se o estilo de Anita Malfatti criticado por Monteiro Lobato no artigo?
A)
Acesso a Monte Serrat — Santos
B)
Vaso de flores
C)
A Santa Ceia
D)
Nossa Senhora Auxiliadora e Dom Bosco
E)
A boba
Resolução:
Alternativa E.
A obra A boba possui elementos cubistas e, portanto, pertence à arte moderna brasileira. Assim, contraria os “processos clássicos dos grandes mestres”.
Créditos das imagens
[1] DesignerDuran / Shutterstock
[2] Budarina Elena / Shutterstock
[3] Jules Verne Times Two / Wikimedia Commons (reprodução)
[4] Wikimedia Commons (reprodução)
Fontes
ABAURRE, Maria Luiza M.; PONTARA, Marcela. Literatura: tempos, leitores e leituras. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2021.
ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna. Tradução de Denise Bottmann e Federico Carotti. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
BUENO, Chris. Kandinsky no Brasil: exposição viaja pela vida e obra do pai do abstracionismo. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 67, n. 1, jan./ mar. 2015.
JORDÃO, Paulo Veiga. Arte moderna: do Romantismo ao Impressionismo. Disponível em: https://publica.ciar.ufg.br/ebooks/licenciatura-em-artes-visuais/modulo/2/004.html.
NASCIMENTO, Evando. A Semana de Arte Moderna de 1922 e o Modernismo brasileiro: atualização cultural e “primitivismo” artístico. Gragoatá, Niterói, n. 39, p. 376-391, jul./ dez. 2015.
SORICE, Gabriela. Manifesto “Art Concret” era publicado há 90 anos. Disponível em: https://ufmg.br/comunicacao/noticias/manifesto-art-concret-era-publicado-ha-90-anos.
STANGOS, Nikos. Conceitos da arte moderna. Tradução de Álvaro Cabral. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1991.
WANNER, Maria Celeste de Almeida. Índices de contemporaneidade nas artes visuais. In: WANNER, Maria Celeste de Almeida. Paisagens sígnicas: uma reflexão sobre as artes visuais contemporâneas. Salvador: EDUFBA, 2010.
WHITFIELD, Sarah. Fauvismo. In: STANGOS, Nikos (org.). Conceitos da arte moderna. Tradução de Álvaro Cabral. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1991.