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Como podemos trabalhar o processo criativo dentro das empresas? E se em algum momento percebermos que precisamos ter uma visão externa sobre os próximos passos do nosso produto? Essa ideia de compartilhar os desafios para buscar novos olhares é o conceito de Open Innovation (Inovação Aberta, em português).
Mas para implementar esse formato, é importante pensar primeiro que a união faz a força, porém precisamos abrir o que acontece em nossas empresas, ou seja, vamos debater sobre pontos positivos e negativos. Segundo ponto é que o processo deve ser de ganha-ganha, portanto pense sempre em como todos os participantes desse processo podem ter benefícios.
Henry Chesbrough cunhou o termo e a ideia em seu livro “Open Innovation”, de 2013, e disse que existem dois caminhos possíveis para a Open Innovation:
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o primeiro é quando o capital inovador externo é integrado ao projeto em desenvolvimento pelo negócio;
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o segundo, na situação inversa, ou seja, quando as ideias e tecnologias desenvolvidas internamente são oferecidas às empresas colaboradoras.
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Tópicos deste artigo
4 formas de utilizar Open Innovation e empreendedorismo
Essa troca de empresas com especialistas precisa ser estruturada e algumas ações contribuem para a implantação:
1. Hackathons
São maratonas para a inovação que envolvem a formação de times multidisciplinares, brainstormings, programação, criação de protótipos e muita colaboração. São eventos que podem durar um fim de semana com foco em juntar pessoas para entregar um produto ou serviço no final.
O modelo une desenvolvedores, empreendedores, designers e outros entusiastas para, juntos, pensarem em inovação e soluções criativas, mas precisa ser atrativo e conectado com o público certo para trazer bons resultados.
2. Programas de ideias
São desenvolvidos internamente em uma empresa ou de forma ampla, para toda a rede de conexões do negócio, ou seja, clientes, colaboradores, fornecedores e até mesmo entidades públicas. Para funcionar, precisam de uma estratégia bem definida. Direcionar o tema das ideias, por exemplo, permite que os participantes façam contribuições relevantes para o negócio.
Além disso, é fundamental a análise de viabilidade e produção, para que não pareça apenas uma caixinha de sugestões. O reconhecimento dos participantes é fundamental para motivar a participação.
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3. Crowdsourcing
Lance um desafio no mercado para colher insights e ideias inovadoras que podem ser usadas em sua solução. Nessa situação, envolver premiações estabelecidas previamente é motivacional para as pessoas participarem.
O foco não é encontrar apenas uma única solução, mas diversas oportunidades de melhorar e inovar o seu produto ou serviço, portanto, quanto mais interação, maior a chance de alcançar um resultado excelente.
4. Relacionamento comercial e cocriação
Nesse processo, é importante procurar por parcerias com outras empresas e startups que estejam desenvolvendo tecnologias e ideias complementares ao seu negócio. Se a empresa é de grande porte, é possível criar um programa de aceleração para startups ou até mesmo absorver internamente a solução. Com empresas menores, é possível convidar especialistas, parceiros ou até mesmo clientes para desenvolver uma solução em conjunto, e, a partir disso, dividir os méritos e até mesmo os resultados financeiros.
Por Nova Educa