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Gêneros textuais do cotidiano... falando assim, parece tal assunto, literalmente, estar relacionado a posicionamentos recorrentes, rotineiros, sim? Claro, sobretudo porque enfatiza de modo contundente o termo “cotidiano”. Mas, referindo-nos à palavra “gêneros”, a que estaria ela relacionada?
Pois bem, mediante nossa conduta enquanto usuários da língua, participamos ativamente de distintas situações comunicativas, sejam essas manifestadas por meio da linguagem verbal, sejam por meio da não verbal. Assim, estando-nos nesse meio inseridos, antes mesmo de proferirmos algumas palavras, desde o momento em que as informações começam a ser processadas na nossa mente, ativam-se determinadas intenções, determinadas finalidades a que nos propomos mediante o diálogo ora estabelecido. Assim, cabe afirmar que, a depender do que se quer dizer, temos a nosso dispor uma infinidade de recursos, os quais vão desde a estrutura dos textos que construímos até a linguagem propriamente dita.
Nesse sentido é que podemos contar com as modalidades textuais – narração, dissertação e descrição, consideradas tipologias básicas, visto que elas, uma vez determinadas, atuarão como sustentáculo para que nos apropriemos das estruturas específicas de cada texto e criemos nosso discurso de forma adequada aos objetivos que desejamos atingir frente às interlocuções estabelecidas. Dessa forma, nada melhor que uma seção, sim, uma seção, especificamente preparada para você que deseja se interagir de forma plena com as diversas situações comunicativas das quais participamos diariamente – razão pela qual se denominam “gêneros”.
Assim, pautados nesses aspectos, aqui estarão muitos deles que, pelo caráter assim tão recorrente, são considerados pertencentes ao cotidiano, como é o caso do e-mail, do blog, da carta pessoal, do relato pessoal, enfim... não, não nos custa comprovar, concorda?!!!
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras