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Não há o que discutir: o advento dos recursos tecnológicos facilitaram e, sobretudo, tornaram ágeis as relações humanas. Contudo, vale mencionar que nosso propósito não é discutir acerca de tais benefícios, mas sim apontar sobre as características de um dos casos representativos da ocorrência em questão: a correspondência eletrônica. Sendo assim, torna-se conveniente nos propormos a uma indagação relevante: o e-mail perfaz-se dos pormenores relacionados à escrita? Faz-se necessário termos cuidados específicos com esse tipo de comunicação?
Pois bem, as mesmas competências que desenvolvemos mediante a produção de um texto, levando em consideração todos os aspectos que norteiam a linguagem escrita, devem ser aplicadas à modalidade em questão, pois notadamente devemos nos conscientizar de que rapidez, agilidade, prescinde de dois elementos prioritários: clareza e objetividade. Para tanto, eis que alguns procedimentos básicos por parte do redator tendem a fazer com que tais aspectos se materializem de forma eficaz, permitindo com que a interlocução se efetive de forma plausível. Entre eles podemos destacar:
* Adaptação ao nível de formalidade – Mesmo em se tratando de um grau de informalidade maior entre os interlocutores não significa que a mensagem não tem de estar clara. Sendo assim, o conveniente não é escrever como se estivesse falando, abusando de frases mal organizadas e sem sentido, mas sim procurar fazer-se entender, antes de tudo.
No caso de uma comunicação empresarial, no intuito de substituir um memorando ou um comunicado interno, o cuidado deve ser ainda mais apurado, pois nesse a formalidade representa fator preponderante. Nesse sentido, deve-se levar em conta o conteúdo e o interlocutor deve evitar possíveis “tropeços”. Dessa forma, uma boa pedida é o contato assíduo com a leitura de bons livros e a constante prática da escrita.
* Releitura – Tal procedimento é de fundamental importância, tal qual em outras circunstâncias. Nesse ínterim, vale mencionar que o conhecimento dos fatos gramaticais é de grande valia, sobretudo a habilidade em empregar corretamente os sinais de pontuação, de modo a evitar possíveis “equívocos”, como por exemplo, uma vírgula mal colocada. Assim sendo, nunca é demais fazer uma releitura da mensagem, com vistas a checar se a finalidade discursiva está à altura do objetivo pretendido.
* Clareza do tópico frasal – Trata-se um procedimento que facilitará a interação entre os interlocutores, pois ao retratar do que se trata, o destinatário ficará a par do assunto mesmo antes de estabelecer contato com a mensagem propriamente dita. Observe, pois, um exemplo:
* Verificação de e-mails e respostas – Eis aí um procedimento que deve ser realizado continuamente, pois além de representar um ato cortês por parte de ambos os interlocutores envolvidos, ainda agiliza e torna concretas as intenções firmadas mediante a comunicação ora realizada.
* Postura adequada mediante a materialização do discurso – O que devemos ter em mente, embora já abordado, é que o e-mail não significa estarmos frente a frente com o interlocutor, por isso ponderação é sinônimo de elegância. Para tanto, o melhor é deixar que as emoções fluam por meio de um contato pessoal. No caso de demonstrar algum sentimento relacionado à repulsa, o melhor a fazer é colocar os pontos positivos e negativos em outra ocasião. Sendo assim, nada de escrevermos em CAIXA ALTA, como se estivéssemos gritando ou qualquer outra atitude que revele tal posicionamento.
Mediante tais pressupostos, vale mencionar que é preciso sabermos reconhecer os limites dessa tecnologia, a qual pressupõe um comportamento adequado de nossa parte, em todos os aspectos.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola