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Imagine que você, igualmente expresso na imagem, esteja incumbido de se tornar um detetive cuja tarefa é descobrir quantas ocorrências se dão pela supressão do vocativo.
Mas, nossa! Trata-se de um termo tão pequenino, sintaticamente independente... não pertence nem ao sujeito, nem ao predicado... Será que é assim tão importante?
Caro (a) usuário (a), acredite que muitas pessoas não dão a ele a devida importância. Sabe por quê? Deixam-no desacompanhado de um sinal de pontuação que lhe é imprescindível. Falta grave? Gravíssima.
Ora, vocativo sem vírgula não é vocativo.
Mas vamos supor que durante sua tarefa você tenha se deparado com enunciados como estes:
Atenção motoristas.
Pedestre atravesse na faixa de segurança...
Vocativo, onde estás que não respondes?
Calma, você, na qualidade de detetive, há de encontrá-lo, e, por conseguinte, evidenciá-lo-á:
Atenção, motoristas.
Pedestre, atravesse na faixa de segurança.
Vamos a outro exemplo:
Pega ladrão.
É diferente de você dizer:
Pega, ladrão!
Então só lhe resta uma coisa: esteja atento (a) quando sua intenção for fazer um chamamento:
Atribua ao vocativo a vírgula que ele tanto merece!
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras