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Cem anos de solidão

Cem anos de solidão é um famoso romance colombiano que foi escrito por Gabriel García Márquez. A obra conta a saga da família Buendía, que vive na cidade de Macondo.

Capa do livro “Cem anos de solidão”, de Gabriel García Márquez, publicado pela editora Record.
Capa do livro Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez, publicado pela editora Record.[1]
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Cem anos de solidão é um romance colombiano pós-modernista. Publicado, pela primeira vez, em 1967, ele conta a história da família Buendía a partir do casamento entre os primos Úrsula Iguarán e José Arcadio Buendía. É uma história marcada por conflitos políticos e paixões.

A obra de Gabriel García Márquez apresenta características da literatura fantástica. Assim, o romance Cem anos de solidão é marcado pelo realismo fantástico, mágico ou maravilhoso, o qual permite a existência de acontecimentos e personagens insólitos. E o centro dessa narrativa é a cidade fictícia de Macondo.

Leia também: O que é a literatura fantástica?

Tópicos deste artigo

Resumo sobre Cem anos de solidão

  • Cem anos de solidão é um romance colombiano que foi publicado, pela primeira vez, em 1967.
  • O livro narra a saga da família Buendía a partir do casamento entre José Arcadio Buendía e Úrsula Iguarán. 
  • A obra conta com um narrador onisciente e se passa na fictícia cidade de Macondo.
  • Seu autor, Gabriel García Márquez, nasceu em Aracataca, em 1927, e morreu, em 2014, no México.
  • Gabriel García Márquez foi um autor do pós-modernismo colombiano e fez parte do boom latino-americano.
  • Suas obras apresentam elementos típicos da literatura fantástica, com personagens e acontecimentos insólitos.

Análise da obra Cem anos de solidão

→ Personagens da obra Cem anos de solidão

  • Alfonso: amigo de Aureliano (filho de Meme).
  • Alirio Noguera: suposto médico.
  • Álvaro: amigo de Aureliano (filho de Meme).
  • Amaranta: filha de José Arcadio Buendía e Úrsula Iguarán.
  • Amaranta Úrsula: filha de Aureliano Segundo.
  • Amparo Moscote: esposa de Bruno Crespi.
  • Antonio Isabel: padre.
  • Apolinar Moscote: delegado.
  • Arcadio: neto de José Arcadio Buendía e Úrsula Iguarán.
  • Argénida: criada de Rebeca.
  • Augusto Ángel: padre.
  • Aureliano: filho de Aureliano e Amaranta Úrsula.
  • Aureliano: filho de Meme.
  • Aureliano Amador: filho de Aureliano Buendía.
  • Aureliano Arcaya: filho de Aureliano Buendía.
  • Aureliano Buendía: filho de José Arcadio Buendía e Úrsula Iguarán.
  • Aureliano Centeno: filho de Aureliano Buendía.
  • Aureliano José: filho de Aureliano Buendía.
  • Aureliano Segundo: filho de Arcadio.
  • Aureliano Serrador: filho de Aureliano Buendía.
  • Aureliano Triste: filho de Aureliano Buendía.
  • Bruno Crespi: irmão de Pietro Crespi.
  • Camila Sagastume, A Elefanta: amiga de Petra Cotes.
  • Carmelita Montiel: predestinada de Aureliano José.
  • Catarino: dono da taberna.
  • Cataure: indígena irmão de Visitación.
  • Francisco, o Homem: cantador ou rapsodo de quase 200 anos.
  • Gabriel: amigo de Aureliano (filho de Meme).
  • Gastón: marido de Amaranta Úrsula.
  • Gerineldo Márquez: amigo de Aureliano Buendía.
  • Germán: amigo de Aureliano (filho de Meme).
  • Jack Brown: um americano.
  • José Arcadio: filho de Aureliano Segundo.
  • José Arcadio: filho de José Arcadio Buendía e Úrsula Iguarán.
  • José Arcadio Buendía: o patriarca.
  • José Arcadio Segundo: filho de Arcadio.
  • José Aurélio: filho de José Arcadio Buendía e Úrsula Iguarán.
  • José Raquel Moncada: alcaide de Macondo.
  • Lorenzo Gavilán: coronel mexicano.
  • Magnífico Visbal: amigo de Aureliano Buendía.
  • Mauricio Babilonia: amante de Meme.
  • Melquíades: cigano.
  • Meme (ou Renata): filha de Aureliano Segundo.
  • Mercedes: namorada de Gabriel.
  • Mr. Herbert: um americano.
  • Nicanor Reyna: padre.
  • Nicanor Ulloa: pai de Rebeca e casado com Rebeca Montiel.
  • Nigromanta: amante de Aureliano (filho de Meme).
  • Patricia Brown: amiga de Meme.
  • Petra Cotes: amante de Aureliano Segundo.
  • Pietro Crespi: técnico italiano, especialista em pianola.
  • Pilar Ternera: mãe de Arcadio.
  • Prudencio Aguilar: inimigo de José Arcadio Buendía.
  • Rebeca: prima de Úrsula em segundo grau e filha de Nicanor Ulloa e Rebeca Montiel.
  • Rebeca Montiel: mãe de Rebeca.
  • Remedios: filha de Arcadio.
  • Remedios: filha do delegado.
  • Santa Sofía de la Piedad: esposa de Arcadio.
  • Úrsula Iguarán: a matriarca.
  • Visitación: indígena irmã de Cataure.

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→ Tempo da obra Cem anos de solidão

A narrativa conta com tempo cronológico. Já o tempo da ação não é especificado na obra, até porque Macondo parece estar situada em um tempo mágico e peculiar. Ainda assim, é possível fazer uma associação da história com o século XIX e o século XX.

→ Espaço da obra Cem anos de solidão

A história se passa em Macondo, uma cidade fictícia criada por Gabriel García Márquez. Nesse lugar, coisas fantásticas acontecem. A cidade também é uma representação da Colômbia e, por extensão, da América Latina.

→ Enredo da obra Cem anos de solidão

José Arcadio Buendía é casado com sua prima Úrsula Iguarán. Eles vivem em Macondo, assistiram à fundação do povoado. José é um homem cheio de imaginação e tem o sonho de encontrar ouro. A esposa é pé no chão, e fica consternada com as atitudes do marido, que usa bens e economias da família para investir em projetos insanos.

As pessoas do povoado acham que José Arcadio Buendía está louco quando ele diz que “a terra é redonda como uma laranja”. No entanto, é defendido pelo cigano Melquíades, o qual ressalta “em público a inteligência daquele homem que, por pura especulação astronômica, construíra uma teoria já comprovada na prática, se bem que desconhecida até então em Macondo, [...]”.

Um de seus filhos tem o seu nome, ou seja, José Arcadio. O filho tem um relacionamento amoroso com Pilar Ternera. No entanto, ele acaba se envolvendo amorosamente com uma cigana e vai embora com os ciganos. Em busca do filho, Úrsula fica quase cinco meses desaparecida.

Além disso, Pilar Ternera tem um filho do desaparecido José Arcadio. O menino tem o mesmo nome do pai, mas passam a chamar o garoto apenas de Arcadio. A avó o recebe de má vontade em sua casa, e o avô decide que devem esconder a sua identidade ou origem. Por essa época, chega à casa dos Buendía uma menina de aproximadamente 11 anos, órfã, chamada Rebeca, prima de segundo grau de Úrsula.

Ela é filha de Nicanor Ulloa e Rebeca Montiel. A menina é acometida pela “peste da insônia”, cujos sintomas são “os olhos fosforescentes como os de um gato na escuridão”. O agravamento da doença leva ao esquecimento. Logo a doença se espalha, e a família Buendía sonha acordada, enquanto a peste atinge todo o povoado.

Quem os salva é o cigano Melquíades, que aparece no povoado com “uma substância de cor suave” que traz de volta a memória de todos. Em seguida, o delegado Apolinar Moscote chega a Macondo, e não é bem recebido por José Arcadio Buendía. Por fim, entram em um acordo quando José Arcadio Buendía lhe impõe duas condições.

O delegado então as aceita: “A primeira: que cada um pinte a sua casa da cor que quiser. A segunda: que os soldados vão embora imediatamente”. Os Buendía compram uma pianola e, com ela, chega um técnico italiano chamado Pietro Crespi, que se apaixona por Rebeca. Enquanto isso, Aureliano Buendía se apaixona pela jovem Remedios, e acabam se casando.

Remedios, no entanto, morre tempos depois de adotar o filho da relação extraconjugal entre Aureliano Buendía e Pilar; mas a tristeza do luto é aplacada pela volta de José Arcadio. Rebeca e ele, então, acabam tendo um caso amoroso. Assim, esses irmãos adotivos se casam, deixando Pietro Crespi perplexo.

Crespi acaba se apaixonando por Amaranta. Ela, no entanto, se recusa a se casar, o que leva ao suicídio de Crespi. Quando a guerra civil entre liberais e conservadores chega a Macondo, o liberal Aureliano Buendía participa de sua primeira revolução. Arcadio se apaixona por Pilar Ternera, sem saber que ela é sua mãe, e marca um encontro com ela.

Pilar envia, em seu lugar, Santa Sofía de la Piedad, por quem Arcadio acaba se apaixonando. No entanto, durante a guerra, Arcadio é fuzilado. Com o fim do conflito, o coronel Aureliano Buendía volta a Macondo, e seu irmão José Arcadio morre de forma misteriosa: “Não encontraram nenhuma ferida no seu corpo nem puderam localizar a arma. Tampouco foi possível tirar o penetrante cheiro de pólvora do cadáver”.

O coronel Gerineldo Márquez quer se casar com Amaranta, que também o recusa. Em seguida, morre o patriarca José Arcadio Buendía. O coronel Aureliano Buendía novamente vai embora para participar de revoluções em outros países. Já Aureliano José está disposto a se casar com sua tia Amaranta.

Uma mulher desconhecida aparece com um menino de uns cinco anos, que seria filho de Aureliano Buendía. Ele recebe o nome de Aureliano e o sobrenome da mãe. Em um conflito político, Aureliano José é baleado e morre. De volta a Macondo, com sua tropa, o coronel Aureliano Buendía manda fuzilar o general Moncada, alcaide de Macondo.

Aureliano Segundo se casa com Fernanda del Carpio e dá ao seu primeiro filho o nome de José Arcadio. Isso provoca, na velha Úrsula,

um vago sentimento de derrota. Na longa história da família, a tenaz repetição dos nomes permitira que ela tirasse conclusões que lhe pareciam definitivas. Enquanto os Aurelianos eram retraídos, mas de mentalidade lúcida, os Josés Arcadios eram impulsivos e empreendedores, mas estavam marcados por um signo trágico. Os únicos casos de classificação impossível eram os de José Arcadio Segundo e Aureliano Segundo. Foram tão parecidos e travessos durante a infância que nem a própria Santa Sofía de la Piedad os podia distinguir.

Remedios, bisneta de Úrsula, é conhecida como “a bela” e desperta o desejo de vários homens. Outros Buendías aparecem em Macondo, pois, durante o jubileu, filhos ilegítimos de Aureliano Buendía vão conhecer o pai:

Então o Coronel Aureliano Buendía tirou a tranca e viu na porta dezessete homens dos mais variados aspectos, de todos os tipos e cores, mas todos com um ar solitário que teria bastado para identificá-los em qualquer lugar da terra. Eram os seus filhos. Sem combinar nada, sem se conhecerem, tinham chegado dos mais distantes lugares do litoral, cativados pelo barulho do jubileu. Todos usavam com orgulho o nome de Aureliano e o sobrenome da mãe.

A família festeja a presença desses filhos, mas apenas um deles fica, chamado Aureliano Triste, que instala uma fábrica de gelo em Macondo. Na segunda visita dos filhos de Aureliano Buendía, Aureliano Centeno fica para trabalhar com Aureliano Triste. Quando o trem chega a Macondo, a população se mostra maravilhada.

A partir daí, os avanços tecnológicos começam a invadir o povoado. O americano Mr. Herbert tem a intenção de plantar bananeiras em Macondo, para desagrado de Aurelino Buendía. Em seguida, seus filhos bastardos começam a ser, misteriosamente, assassinados. Assim, morrem os Aurelianos Centeno, Triste, Serrador e Arcaya, mas sobrevive o Amador.

José Arcadio, filho de Aureliano Segundo, vai para um seminário, para desagrado do coronel Aureliano Buendía. Além disso, Amaranta começa a tecer a própria mortalha, mas quem morre é o coronel Aureliano Buendía. O final do luto coincide com a formatura de Meme, filha de Aureliano Segundo, a qual recebe o “diploma que a credenciava como concertista de clavicórdio”.

Amaranta Buendía “se metera na cabeça que poderia reparar toda uma vida de mesquinharia com um último favor ao mundo, e pensou que nenhum era melhor do que levar cartas aos mortos”. Os habitantes de Macondo, ao saberem da notícia, enchem um caixote com cartas.

Um plano de Fernanda faz com que Mauricio Babilonia, amante de sua filha Meme, leve um tiro na coluna vertebral, o que “reduziu-o à cama pelo resto da vida”. Fernanda envia a filha para a clausura em um convento e consegue manter o filho de Meme, uma vergonha para a avó, no cativeiro por cerca de três anos.

José Arcadio Segundo é preso por ser sindicalista e denunciar a companhia bananeira, a qual não atendia as reivindicações dos seus operários. Solto, precisa ficar enclausurado em um quarto da casa dos Buendía durante seis meses, até os soldados irem embora da cidade. Em Macondo, “choveu durante quatro anos, onze meses e dois dias”.

Úrsula morre tempos depois de sua filha Amaranta:

Úrsula teve de fazer um grande esforço para cumprir a promessa de morrer quando estiasse. Os clarões de lucidez, tão escassos durante a chuva, fizeram-se mais frequentes a partir de agosto, quando começou a soprar o vento árido que sufocava as roseiras e petrificava as lagoas e acabou por espalhar sobre Macondo a poeira abrasadora que cobriu para sempre os enferrujados tetos de zinco e as amendoeiras centenárias. Úrsula chorou de tristeza ao descobrir que por mais de três anos tinha servido de brinquedo para as crianças. Lavou a cara borrada de tintas, tirou de cima de si os trapos coloridos, as lagartixas e os sapos ressecados, e as camândulas e antigos colares árabes que lhe haviam pendurado por todo o corpo, e pela primeira vez desde a morte de Amaranta abandonou a cama sem o auxílio de ninguém, [...].

Assim, Úrsula morre em uma quinta-feira santa, com mais de 115 anos. Rebeca morre no mesmo ano. Amaranta Úrsula vai estudar em Bruxelas. Então morrem juntos os gêmeos José Arcadio Segundo e Aureliano Segundo. Quando Amaranta Úrsula volta a Macondo (casada com um estrangeiro chamado Gastón), sua mãe Fernanda já está morta.

Aureliano, filho de Meme, se torna amante de uma tal Nigromanta, mas ele gosta mesmo é de Amaranta Úrsula, de quem se torna amante. Por fim, morre Pilar Ternera, e Gastón volta para o estrangeiro. O filho de Amaranta Úrsula e Aureliano nasce com um rabo de porco. Após o parto, Amaranta Úrsula sangra até morrer.

Narrador da obra Cem anos de solidão

A obra conta com um narrador onisciente, conhecedor de todos os detalhes da história e de seus personagens.

Moral da história de Cem anos de solidão

O romance termina com a seguinte mensagem: “As estirpes condenadas a cem anos de solidão não [têm] uma segunda oportunidade sobre a terra”.

Árvore genealógica de Cem anos de solidão

Árvore genealógica de “Cem anos de solidão”.

CASAIS

FILHOS E FILHAS

Nicanor Ulloa

+

Rebeca Montiel

Rebeca

José Arcadio Buendía

+

Úrsula Iguarán

José Arcadio, José Aurélio, Aureliano Buendía e Amaranta

José Arcadio

+

Pilar Ternera

Arcadio

Aureliano Buendía

+

Pilar Ternera

Aureliano José

Aureliano Buendía

+

outras mulheres

Aureliano Centeno, Aureliano Triste, Aureliano Serrador, Aureliano Arcaya, Aureliano Amador e outros 12 Aurelianos.

Arcadio

+

Santa Sofía de la Piedad

Remedios, José Arcadio Segundo e Aureliano Segundo

Aureliano Segundo

+

Fernanda del Carpio

José Arcadio, Meme (ou Renata) e Amaranta Úrsula

Meme

+

Mauricio Babilonia

Aureliano

Aureliano

+

Amaranta Úrsula

Aureliano

Características da obra Cem anos de solidão

→ Estrutura da obra Cem anos de solidão

O romance Cem anos de solidão não apresenta uma divisão em capítulos tradicional, já que não há numeração ou título para os capítulos. Ele é dividido em partes ou fragmentos que correspondem a capítulos.

→ Estilo literário da obra Cem anos de solidão

Publicado, pela primeira vez, em 1967, o romance Cem anos de solidão integra a literatura colombiana pós-modernista. O livro faz parte da literatura fantástica, de forma que apresenta realismo fantástico, mágico ou maravilhoso. Esse tipo de realismo está associado a acontecimentos e personagens insólitos ou extraordinários.

São marcas da literatura fantástica a ilogicidade, o absurdo e o mistério. Por fim, a obra em questão foi publicada durante o que se convencionou chamar de “boom latino-americano”. As obras latino-americanas associadas a esse fenômeno literário ficaram em evidência na Europa durante os anos de 1960 e 1970.

Contexto histórico da obra Cem anos de solidão

O contexto histórico da narrativa é impreciso, já que o narrador não especifica a data dos acontecimentos relatados. É possível observar elementos do final do século XIX, como a chegada do trem a Macondo, e início do século XX, como o advento do cinema. Já o contexto de produção da obra remete ao início da segunda metade do século XX.

Nesse período, a Guerra Fria dividiu o mundo entre capitalismo e socialismo, ocorreu a Revolução Cubana, e as ditaduras militares de direita tomaram o poder, em vários países da América Latina, a partir dos anos 1960. Assim, o contexto político em que o autor escreveu sua obra é uma influência possível em Cem anos de solidão, que mostra a família Buendía envolvida na guerra entre liberais e conservadores.

Gabriel García Márquez, autor de Cem anos de solidão

Fotografia de Gabriel García Márquez, famoso escritor colombiano que escreveu “Cem anos de solidão”.
Gabriel García Márquez foi um famoso escritor colombiano.[2]

Gabriel García Márquez foi um escritor colombiano. Ele nasceu em 6 de março de 1927, em Aracataca. Mais tarde, iniciou a Faculdade de Direito, mas não concluiu o curso, passando a se dedicar ao jornalismo. O sucesso como escritor aconteceu em 1967, quando publicou o romance Cem anos de solidão.

O autor morou na Europa como correspondente do jornal colombiano em que trabalhava. Também viveu na Venezuela e no México. Esteve sempre engajado politicamente. Ficou conhecido mundialmente ao ganhar o Prêmio Nobel de Literatura, em 1982. O romancista faleceu em 17 de abril de 2014, no México. Para saber mais sobre a vida e sobre as obras de Gabriel García Márquez, clique aqui.

Créditos de imagem

[1] Editora Record (reprodução)

[2] Jose Lara / Wikimedia Commons (reprodução)

Fontes

BELONIA, Cinthia da Silva. O real maravilhoso em Gabriel García Márquez. Revista de Pesquisa Interdisciplinar, Cajazeiras, v. 3, n. 2, p. 2-11, 2018.

CENTRO GABO. Cronología. Disponível em: https://centrogabo.org/gabo/cronologia.

MÁRQUEZ, Gabriel García. Cem anos de solidão. Tradução de Eliane Zagury. 65. ed. Rio de Janeiro: Record, 2008.

MOOLLA, Fatima Fiona. Garciá Márquez, magic realism and language as material practice. Cape Town, South Africa: University of Cape Town, 1994.

SILVA, Luis Cláudio Ferreira; LOURENÇO, Daiane da Silva. O gênero literário fantástico: considerações teóricas e leituras de obras estrangeiras e brasileiras. In: ENCONTRO DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA, 5., 2010, Campo Mourão. Anais [...]. Campo Mourão: FECILCAM/ NUPEM, 2010.

TODOROV, T. Introdução à literatura fantásticaTradução de Maria Clara Correa Castello. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 1992.

Escritor do artigo
Escrito por: Warley Souza Professor de Português e Literatura, com licenciatura e mestrado em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

SOUZA, Warley. "Cem anos de solidão"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/literatura/cem-anos-de-solidao.htm. Acesso em 17 de novembro de 2024.

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