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O déjà-vu é a sensação de já ter visto ou vivido uma situação que está acontecendo no presente. A expressão francesa significa “já visto”. Não se sabe com exatidão o significado do déjà-vu ou como ele ocorre, porém ao longo dos anos diversas teorias, científicas e místicas, tentaram explicar o evento.
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Qual a explicação científica do déjà-vu?
Um dos mais recentes estudos sobre o assunto é da Universidade do Estado do Colorado, nos Estados Unidos, da pesquisadora Anne Cleary. De acordo com a teoria, a disposição dos objetos e de pessoas no ambiente é capaz de desencadear a sensação de déjà-vu. Isso porque o cérebro faz uma comparação rápida de uma experiência anterior com similaridade com esse layout, essa disposição de móveis, objetos e pessoas.
Um exemplo prático disso seria uma sala de aula. Ao entrar na sala, o nosso cérebro pode reconhecer não só os elementos ali presentes, mas toda a disposição deles no ambiente, como os lugares onde os alunos estão sentados, cadeiras e cartazes. Por vezes, essa memória pode não estar latente, isto é, acessível em nossa consciência, porém isso não significa que ela não existe.
Além disso, também já se sabe a parte do cérebro onde o fenômeno acontece: o lobo temporal. Essa região do cérebro é responsável pelo processamento das informações sensoriais, auditivas, visuais e pelas lembranças.
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É perigoso ter déjà-vu?
De modo geral, ter um déjà-vu pode significar um bom funcionamento do cérebro e do sistema de memória, quase como uma “checagem” do organismo.
Porém, é preciso estar atento a alguns sinais. Por exemplo, pessoas com epilepsia podem ter crises em forma de déjà-vu. Sendo assim, se a sensação ocorrer de forma frequente e intensa, é indicado procurar um médico.
Por Miguel Souza
Jornalista