PUBLICIDADE
Os países mais desenvolvidos alcançaram um patamar de crescimento muito elevado, principalmente EUA, Japão e alguns países da Europa. Por isso, chegaram a um ponto em que suas economias se estagnaram e algumas chegaram a declinar (não atingiram um saldo negativo, mas houve uma baixa na taxa de crescimento).
Entretanto, países emergentes, como o Brasil, Índia e China, começam a dar o seu boom de crescimento. São esses países, principalmente, que apresentam as maiores taxas de crescimento econômico nos últimos anos e que, segundo alguns economistas, chegarão ao mesmo nível e patamar de países desenvolvidos.
Esses países citados como emergentes têm hoje uma economia cristalizada, fortificada, estável. Na última crise mundial, foram os que menos sofreram com ela. No Brasil, de fato, essa onda da crise chegou como se fosse uma “marolinha”, pois não abalou a estrutura econômica do país.
O Brasil ainda é um país agrícola, com uma economia baseada no campo. Se no passado a ideia era exportar a matéria-prima bruta, a concepção agora tem de ser outra: agregar valor a essa matéria-prima. Em vez de exportar soja in natura, agrega-se valor, industrializando-a, produzindo biodiesel, óleo para cozinha e outros derivados para exportação.
Com as descobertas do pré-sal em sua costa atlântica, o cenário ficou mais positivo ainda. Agora, é preciso pensar em formas racionais de se aproveitar essa oportunidade proporcionada pela natureza.
As perspectivas econômicas brasileiras são as melhores possíveis. Há uma diversidade em sua produção industrial. As perspectivas de taxa de juros e inflação tendem a baixar ou a se manter estáveis. A dívida externa está em patamares baixos, nunca vistos antes, com uma reserva de divisas internacionais elevadas. O contraponto é apenas o gasto público interno, que ainda está muito alto.
A exemplo de outros países, é necessário investir em educação, tanto para a produção de mão de obra qualificada quanto para a criação de intelectuais que produzirão as tecnologias. Esses são os pilares básicos para o Brasil se consolidar como uma potência mundial.
Por Régis Rodrigues
Graduado em Geografia