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110 trava-línguas

Trava-línguas são sentenças que misturam fonemas complicados de serem ditos e servem para treinar a oralidade. A seguir, 110 trava-línguas para você treinar sua dicção.

Escrito “110 trava-línguas” ao lado da ilustração de uma língua torcida, uma alusão aos trava-línguas.
Os trava-línguas são uma ótima forma de treinar a dicção.
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Os 110 trava-línguas trazidos aqui são frases ou orações que possuem uma pronúncia complicada por alternar sons parecidos e exigirem uma dicção bem estabelecida para serem pronunciadas. Atores, jornalistas, entre outros profissionais, costumam “aquecer a língua” com essas sentenças antes de entrarem em cena. Neste texto, confira uma lista com 110 trava-línguas com vários níveis de dificuldade.

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Lista com 110 trava-línguas

1. O pelo do peito do pé do Pedro é preto.

2. Luiza lustrava o lustre listrado; o lustre lustrado luzia.

3. Bote a bota no bote e tire o pote do bote.

4. O que é que Cacá quer? Cacá quer caqui. Qual caqui que Cacá quer? Cacá quer qualquer caqui.

5. Sabia que a mãe do sabiá não sabia que o sabiá sabia assobiar?

6. Casa suja, chão sujo.

7. Atrás da pia tem um prato, um pinto e um gato. Pinga a pia, apara o prato, pia o pinto e mia o gato.

8. Um ninho de mafagafos, tinha sete mafagafinhos. Quem desmafagar esses mafagafinhos bom desmagafigador será.

9. O desinquivincavacador das caravelarias desinquivincavacaria as cavidades que deveriam ser desinquivincavacadas.

10. Caixa de graxa grossa de graça.

11. O rato roeu a roupa do rei de Roma.

12. Aranha, ararinha, ariranha, aranhinha.

13. Tacho sujo, chuchu chocho.

14. É muito socó para um socó só coçar.

15. Fala, arara loura. A arara loura falará.

16. Fia, fio a fio, fino fio, frio a frio.

17. Chega de cheiro de cera suja.

18. A naja egípcia gigante age e reage hoje, já.

19. O Pedro pregou um prego na pedra.

20. Pedro pregou um prego na porta preta.

21. Enquanto a Buba bala dava, o sino badalava.

22. Bagre branco, branco bagre.

23. Quem era Hera? Hera era a mulher do Zeus.

24. Quem a paca cara compra paca cara pagará.

25. Três pratos de trigo para três tigres tristes.

26. Norma nina o nenê de Neuza.

27. A Sasha fez xixi no chão da sala.

28. A babá boba bebeu o leite do bebê.

29. A rua de paralelepípedo é toda paralelepidada.

30. O Juca ajuda: encaixa a caixa, agacha, engraxa.

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31. Se o Faria batesse no Faria, o que faria o Faria ao Faria?

32. Toco preto, porco fresco, corpo crespo.

33. Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros.

34. Lá vem o velho Félix, com um fole velho nas costas. Tanto fede o velho Félix, como o fole do velho Félix fede.

35. Tecelão tece o tecido em sete sedas de Sião. Tem sido a seda tecida na sorte do tecelão.

36. Chupa cana chupador de cana na cama, chupa cana chuta cama cai no chão.

37. A hidra, a dríade e o dragão, ladrões do dromedário do Druida, foram apedrejados.

38. Uma trinca de trancas trancou Tancredo.

39. O frasco francês está fresco e frio.

40. Tique-taque, tique-taque, tique-taque. Depois que um tique toca é que se toca um taque.

41.Tecelão tece o tecido em sete sedas de Sião. Tem sido a seda tecida na sorte do tecelão.

42. Se vaivém fosse e viesse, vaivém ia, mas como vaivém vai e não vem, vaivém não vai.

43. Pedro pintor pinta paisagens perfeitas, perpetuamente, para pessoas exigentes.

44. A aranha arranha a asa da águia atrevida, enquanto o elefante enfia uma agulha embaixo da escada.

45. A sábia cobra sabia que o sabiá sabia assobiar, mas o sabiá sabia que a cobra sabia que o sabiá sabia assobiar.

46. A arara agarra a aranha ajeitando a aljava.

47. Beto bebeu bebida branca bem barata, balançando no barco.

48. Cátia canta canções ciganas com címbalos coloridos.

49. Duda dá dedadas delicadas, desenhando desenhos difíceis.

50. Flávia flutua feliz, fazendo fofocas francesas.

51. Gil grunhiu gravando gritos guturais.

52. Heloísa habita humilde, harmonizando hinos hipnóticos.

53. Ícaro ignora ideias irrealistas, improvisando ilusões.

54. Joana joga jujubas nos jacarés joviais.

55. Karina canta karaokê encarando kafkianamente desconhecidos

56. Lucas lambe limões, lambuzando lençóis listrados.

57. Marina mastiga macarrão, murmurando melodias mágicas.

58. Nuno navega nu, nadando nas nuances noturnas.

59. Olga observa órbitas ocultas, ostentando orquídeas orvalhadas.

60. Paulo pula pela praça, proferindo parábolas poéticas.

61. O quê Quitéria quer? Quitéria quer queimar o queijo.

62. Rafael rema rigorosamente, resgatando remos reluzentes.

63. Sara, sonâmbula, sussurra segredos, surpreendendo sonolentos.

64. Tito tumultua a transmissão outrora tranquila tocando trompete de tarde.

65. Vinícius vira voltas, visualizando vales verdejantes.

66. Zé Zezé zapeia e zomba do ziguezague da zebra.

67. Pelé pede para o Pato pegar a bola preta no ponto perto do gol.

68. Ronaldo rola a bola redonda rapidamente, recriando a reação da rede.

69. Neymar naturalmente não nutre nervosismo no novo nível.

70. Zagueiros zombam, zigzagueando zelosamente, zelando pela zaga.

71. Goleiros não goleiam, mas garantem grandes defesas e sem gritos de gol!

72. Técnicos táticos testam táticas, tentando tornar times titulares.

73. Fãs fervorosos e frenéticos festejam, fazendo festa e fogo.

74. Bola branca, bola bicolor, bola bamba, bola bomba.

75. Árbitros ágeis arbitram, assoprando apitos, agindo assertivamente.

76. Cabeceio certeiro compete com chute colocado acontecendo com cruzamentos caóticos de craques correndo.

77. Alunos aplicados alinham atividades acadêmicas alegremente.

78. A professora prepara provas complexas para alunos perspicazes.

79. O diretor dirige disciplina, dialogando diligentemente.

80. A sala silenciosa silencia, sinalizando silêncio solene.

81. A biblioteca balança com livros, buscando bibliografias brilhantes.

82. Cadernos coloridos colidem, criando cenas chorosas.

83. O sino soa, sinalizando o início do intervalo incansável.

84. O laboratório labora, liberando líquidos luminosos.

85. O recreio recheado de sorrisos revela relações.

86. O quadro quebra, quase queimando questões quantitativas.

87. Professores preparam palestras, promovendo participação produtiva.

88. A diretora discursa, destacando disciplina e dedicação.

89. As aulas avançam, abordando assuntos abstratos.

90. Recrear ressoante e repleto de risos recorrentes.

91. O relógio relata rapidamente o retorno, recheado de responsabilidades.

92. Projetores projetam paisagens peculiares, provocando perplexidade.

93. O pátio pulsa, proporcionando paisagens pitorescas.

94. Papéis e pastas permeiam as prateleiras para preencher espaços.

95. A turma tumultua, tecendo temas teatrais tremendamente.

96. O caderno codifica, coletando conceitos complicados.

97. A merenda materializa, motivando manifestações mágicas.

98. Exercícios exigem esforço, estimulando estudantes esforçados.

99. O operário oscila, operando objetos obscuros.

100. A escavadeira escava, esquivando-se de escombros.

101. Cimento cruza caminhos, criando construções colossais.

102. O arquiteto ajusta alturas, almejando arrojadas arquiteturas.

103. A grua gira, garantindo graça, girando graciosamente.

104. Tijolos tumultuam, transformando terrenos tranquilos.

105. Andaimes avançam, alinhando alturas, anunciando avanços.

106. O engenheiro engendra estruturas espetaculares.

107. Parafusos, porcas e pregos proporcionam precisão peculiar.

108. O pedreiro preenche paredes, pintando paisagens pitorescas.

109. Na floresta frondosa, ferozes feras forjaram férteis frutas furtadas, franzindo frágeis folhas, fazendo festas formidáveis e friccionando frágeis flâmulas francesas.

110. Não saia, sei zelar, seja aranha suja, seja ariranha cheia.

Escritor do artigo
Escrito por: Tiago Vechi Escritor oficial Brasil Escola

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

VECHI, Tiago. "110 trava-línguas"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/portugues/110-trava-linguas.htm. Acesso em 15 de outubro de 2024.

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