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No dia 31 de janeiro, comemoramos o Dia Mundial do Mágico. A escolha dessa data está associada à figura de São João Bosco, nascido em 16 de agosto de 1815, em Becchi, na Itália, e morto em 31 de janeiro de 1888, em Turim. São João Bosco é considerado um dos grandes santos místicos do catolicismo e tornou-se notório em virtude dos sonhos e visões premonitórios que teve. O santo italiano é considerado padroeiro dos mágicos porque, quando adolescente, valia-se da prática do ilusionismo e de outras formas de entretenimento para ajudar a família em sua renda.
Atualmente estamos acostumados a ver espetáculos de mágica pela televisão, em programas de calouros, ou mesmo em programas ou quadros exclusivos para mágicos de renome, como David Copperfield ou Mr. M. (Val Valentino). Vemos também truques de mágica sendo feitos nas ruas movimentadas dos grandes centros urbanos e nas programações dos circos, que perambulam de cidade em cidade. Contudo, poucos sabem que há um dia específico para homenagear os mágicos, e que este dia remete à data de falecimento de um santo italiano.
Pois bem, São João Bosco percebeu no ramo da mágica a oportunidade de não apenas conseguir uma fonte de renda, mas também uma forma de levar alegria a outros jovens como ele. Por esse motivo, esse santo também é considerado o padroeiro dos jovens. Uma de suas maiores habilidades como mágico consistia em fazer desaparecer e aparecer novamente vários tipos objeto, o que provocava grande furor entre os seus espectadores.
É sabido que a prática do ilusionismo e da fantasmagoria ganharam o gosto popular no século XIX. Muitas pessoas apreciavam os espetáculos de truques de mágica e ilusionismo, como aqueles produzidos pelo dispositivo óptico chamado de “lanterna mágica”, aperfeiçoado por Paulo Philidor e Étienne-Gaspard Robertson. A escolha da data do falecimento de São João Bosco (31 de janeiro) para ser o Dia Mundial do Mágico foi uma iniciativa de praticantes de mágica da Espanha. Ele foi canonizado em 1º de abril de 1934 pelo Para Pio XI.