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Ayrton Senna

Ayrton Senna foi um dos maiores ídolos do esporte brasileiro. Sua morte deixou um legado dentro e fora das pistas.

Fotografia de Ayrton Senna comemorando uma vitória.
Ayrton Senna é o maior ídolo brasileiro do automobilismo.[1]
Crédito da Imagem: https://commons.wikimedia.org
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Ayrton Senna foi um piloto de Fórmula 1 das décadas de 1980 e 1990, e é considerado o maior ídolo brasileiro do automobilismo. Nasceu em São Paulo, no dia 21 de março de 1960, e morreu de maneira trágica em 1º de maio de 1994, após colidir com uma mureta de proteção no Grande Prêmio de San Marino, em Ímola. Seu velório foi um dos mais marcantes da história do Brasil, durou cerca de 22 horas e foi acompanhado por aproximadamente 240 mil pessoas.

Leia também: Pelé detalhes sobre a vida do jogador brasileiro conhecido como o "rei do futebol"

Família de Ayrton Senna

Ayrton Senna foi filho de Milton Teodoro Guirado da Silva, empresário de uma indústria de acessórios automotivos, e Neide Senna, conhecida como Dona Zaza. Além de Ayrton, o casal teve uma outra filha, Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna. Viviane também é mãe de Bruno Senna, que foi piloto da Fórmula 1 entre 2010 e 2012.

Em 1981, aos 20 anos, Senna se casou com Lilian Vasconselos, casamento que durou um ano. Depois, namorou algumas famosas, como a apresentadora Xuxa Meneghel e a modelo e atriz americana Carol Alt. Quando morreu, Senna tinha um relacionamento com a então modelo Adriane Galisteu. Ele não teve filhos.

Tópicos deste artigo

Carreira de Ayrton Senna

→ Início de Ayrton Senna no kart

A carreira de Senna no automobilismo começou como a da maioria dos pilotos: no kart. Aos quatro anos, Ayrton ganhou o seu primeiro kart, construído pelo pai. O motor foi tirado de um cortador de grama, mas chegava aos 60 km/h. O kart foi montado pelo pai foi o principal “brinquedo” de Ayrton na infância.

A partir dos sete anos de idade, Ayrton passou a dirigir um kart profissional, mas sem participar de competições. A primeira volta de Senna em um circuito de kart foi aos 11 anos, na chuva. Um ano depois, desmontou seu próprio kart para descobrir a função de cada peça e entender como poderia ser mais rápido.

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Em 1973, aos 13 anos, Ayrton Senna participou da sua primeira corrida de kart, em um circuito improvisado na cidade de Campinas, São Paulo. Apesar de ser mais novo que os demais pilotos, liderou boa parte da corrida e chamou a atenção de quem assistia. Para muitos, Senna reinventou a arte de pilotar karts.

O primeiro título não demorou muito para vir. Em 1974, Senna conquistou o Campeonato Paulista de Kart, conquista que se repetiu em 1976. No kart, também foi tricampeão brasileiro em 1978, 1979 e 1980 e campeão sul-americano em 1977 e 1980.

otografia de Ayrton Senna usando o número 16 no kart.
Senna usava o número 16 no kart.[2]

No final da década de 1970, Senna participou também de competições de kart na Europa e na Ásia durante as tentativas de ser campeão mundial. Ele correu o campeonato mundial entre 1978 e 1982, mas não conseguiu o título. Na época, conheceu quem ele disse ser seu maior rival: o inglês Terry Fullerton. Em entrevista, Senna disse que a disputa com Fullerton era a melhor lembrança de toda a carreira, incluindo o período na Fómula 1. Sobre Fullerton, Senna disse o seguinte: “Fullerton era, pra mim, um piloto completo. Tenho boas lembranças disso. Era competição pura, automobilismo puro. Sem política nem dinheiro envolvido”.

Veja também: Afinal, como funcionam os carros de corrida?

Carreira de Ayrton Senna na Fórmula Ford

No início da década de 1980, Ayrton Senna teve que tomar uma decisão importante em sua carreira. Ele estudava Administração para dirigir os negócios da família com o pai, mas não estava feliz com esse futuro. Senna queria continuar no automobilismo, mudar-se para a Inglaterra e competir nos grandes campeonatos. Seus pais compreenderam e decidiram realizar o sonho do filho.

A ida de Ayrton Senna para a Inglaterra foi uma decisão crucial para a evolução do piloto. Senna passou um ano testando carros de fórmula no circuito de Snetterton, em Norwich. Ao mesmo tempo, continuava competindo no kart. Naquela época, nem todo piloto de kart almejava migrar para os carros de fórmula, mas Senna deixou claro que era o seu desejo.

O talento demonstrado por Senna foi visto por patrocinadores, e o piloto brasileiro entrou na Fórmula Ford 1600 em 1981, competindo pela equipe Van Diemen Racing. Ayrton foi campeão em seu primeiro ano, vencendo a maioria das corridas. Seu desempenho foi tão surpreendente que Ralph Firman, chefe da equipe Van Diemen, afirmou que Senna seria um dia campeão mundial de Fórmula 1.

Competição de Ayrton Senna pela Fórmula Ford 1600.[3]

Apesar do sucesso na Fórmula Ford 1600, Senna teve que voltar para o Brasil porque não conseguiu patrocínio para correr no ano seguinte. Ele trabalhava na empresa do pai quando recebeu uma ligação da Inglaterra: era Ralph Firman convidando o piloto brasileiro para correr em outra categoria, a Fórmula Ford 2000. Em termos financeiros, a oferta não era boa, mas Senna precisava voltar a competir.

O carro de Fórmula 2000 era mais agressivo que o de Fórmula 1600, principalmente por ter aerofólio. Mesmo assim, Senna se adaptou rápido ao novo carro, venceu 13 das 15 corridas e foi novamente campeão.

Carreira de Ayrton Senna na Fórmula 3

Campeão na Fórmula 1600 e Fórmula 2000, o próximo passo de Senna era competir na Fórmula 3 britânica, considerada na época a porta de entrada da Fórmula 1. O convite para testar um carro de Fórmula 3 não demorou chegar e veio de uma pessoa importante no automobilismo, o irlandês Eddie Jordan, que futuramente teria também uma equipe na Fórmula 1. No teste, Senna foi mais rápido que o piloto titular da equipe na época.

A primeira corrida de Senna na Fórmula 3 foi ainda em 1982, quando corria de Fórmula 2000. Ayrton foi convidado pela equipe West Surrey Racing, em Thruxton. A corrida seria televisionada e Senna via nela uma ótima oportunidade de aparecer para patrocinadores. Senna fez a pole position, venceu e fez a volta mais rápida. Logo depois da corrida, assinou seu contrato para a próxima temporada.

O Campeonato de Fórmula 3 de 1983 foi disputado entre Senna e Martin Brundle, piloto inglês que mais tarde também chegaria à F1. Curiosamente, Brundle pilotava para Eddie Jordan. Ayrton novamente venceu a maioria das corridas e foi campeão. Sobre Senna, Eddie Jordan disse o seguinte: “Senna tinha esse jeito de fazer as duas primeiras voltas em uma velocidade estonteante, e, assim, desarmar os oponentes. Os outros pilotos não conseguiam, de fato, lidar com isso”.

Os feitos de Ayrton guiando monopostos chamaram a atenção das equipes de Fórmula 1. Em 1983, antes de ser campeão de Fórmula 3, ele foi convidado para testar o carro da equipe Williams, uma das maiores da categoria. Senna bateu o recorde do carro na pista de Donington Park e deixou todos “perplexos”, palavras de Frank Williams, chefe da equipe na época. Por triste coincidência, Senna morreria guiando uma Williams 11 anos depois.

Ainda em 1983, Senna também deu duas voltas no carro da McLaren, a convite do chefe de equipe Ron Dennis. Anos depois, Senna e Ron Dennis formariam uma das parcerias de maior sucesso na Fórmula 1.

Carreira de Ayrton Senna na Fórmula 1

Apesar dos bons resultados nos testes pela Williams e McLaren, era arriscado para as grandes equipes contratarem um jovem como piloto titular. Senna conversou com a Lotus, equipe mediana da época, mas a única proposta oficial veio da pequena equipe Toleman. “Era melhor assinar com a Toleman do que me aposentar no automobilismo”, afirmou Senna.

Competição de Ayrton Senna pela Fórmula Ford 1600.[3]
A Toleman-Hart TG184 usada por Ayrton Senna foi leiloada em 2018 e arrematada por 6,2 milhões de reais.[4]

Ayrton Senna estreou na Fórmula 1 em 25 de março de 1984, no Grande Prêmio do Brasil, no extinto circuito de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Senna queria fazer uma grande corrida no seu país, mas abandonou na oitava volta por uma falha no motor. No entanto, na segunda corrida, na África do Sul, chegou em sexto e marcou seu primeiro ponto na F1. Era o primeiro de 614 que viriam.

Na sua primeira temporada na categoria máxima do automobilismo, Senna terminou o campeonato na nona posição, com 13 pontos. Seu melhor resultado foi um segundo lugar no Grande Prêmio de Mônaco. Jornalistas que acompanhavam a Fórmula 1 na época dizem que Senna só não venceu porque a corrida foi interrompida pela forte chuva. Naquela corrida, Senna demonstrou toda a sua habilidade na chuva e em dirigir em alta velocidade nas ruas estreitas de Mônaco. Anos mais tarde, Senna seria considerado o “Rei de Mônaco”, com seis vitórias em dez corridas disputadas.

→ Ayrton Senna na equipe Lotus

No seu segundo ano na Fórmula 1, Senna deixou a Toleman e assinou contrato com a Lotus, pela qual correu por três anos. A nova equipe lhe permitiu brigar pelas primeiras posições e até por vitórias.
A primeira vitória de Senna na Fórmula 1 veio no dia 21 de abril de 1985, no Grande Prêmio de Portugal. Chovia bastante e Senna mostrou novamente toda a sua habilidade na pista molhada. A corrida foi interrompida quando havia apenas nove carros na pista, sendo Ayrton o primeiro.

Ayrton Senna pilotando a Lotus 97T na Fórmula 1.
Ayrton Senna conseguiu suas primeiras vitórias na Fórmula 1 pilotando a Lotus 97T.[5]

Pela Lotus, Senna conseguiu seis vitórias: Portugal e Bélgica, em 1985; Espanha e Estados Unidos, em 1986; e Mônaco e Estados Unidos, em 1987. No campeonato, ele foi quarto colocado nos seus dois primeiros anos e terceiro no último. Em 1987, um outro brasileiro foi campeão: Nelson Piquet.

→ Ayrton Senna na equipe McLaren

Senna conseguiu bons resultados na Lotus, mas ele precisava ir para uma equipe maior para ser campeão de Fórmula 1. Na época, os melhores carros eram McLaren e Willams, com a Ferrari um pouco atrás. As portas da McLaren se abriram para Senna e ele não pensou duas vezes. McLaren e Lotus usavam o mesmo motor, Honda, o que facilitou a negociação.
Durante os anos pilotando para a Toleman e Lotus, Senna não teve dificuldade para vencer seus companheiros de equipe. O brasileiro sempre foi o principal piloto da equipe, fato que mudaria na McLaren. A nova equipe de Senna contava com um piloto bicampeão mundial de Fórmula 1, o francês Alain Prost.

Fotografia de Alain Prost e de Ayrton Senna.
Alain Prost (à sua esquerda) foi o principal rival de Ayrton Senna (à sua direita).[6]

No final de 1989, a relação entre Senna e Prost ficou insustentável dentro da McLaren. Prost sentiu que Ron Dennis, chefe da equipe, tinha uma preferência por Ayrton e, por isso, decidiu se mudar para a Ferrari. No lugar do francês, foi contratado o austríaco Gerhard Berger, que viria a ser o melhor amigo de Senna na Fórmula 1.

Pela terceira vez, Senna e Prost disputaram o título da Fórmula 1. Em 1990, o cenário se inverteu e foi Senna quem chegou ao Japão à frente no campeonato. Um duplo abandono daria o segundo título para o brasileiro e foi exatamente isso que aconteceu. Senna forçou uma ultrapassagem em Prost, e os dois saíram da pista, abandonando a corrida. O acidente é considerado uma revanche de 1989.

No ano seguinte, em 1991, a Ferrari de Alain Prost não teve rendimento para acompanhar a McLaren. Senna teve caminho livre para vencer as quatro primeiras corridas, inclusive no Brasil. A primeira vitória de Senna em Interlagos veio de forma épica. O brasileiro teve problemas no câmbio, perdeu marchas e fez um esforço físico enorme para dirigir o carro. Além disso, começou a chover, dificultando ainda mais a pilotagem. Senna conseguiu se manter na pista até o final e chegou exausto, sem ter forças até para levantar o troféu no pódio.

Com Prost sem condições de disputar o título, quem apareceu como rival de Senna foi o inglês Nigel Mansell, que pilotava pela Willams. Na penúltima corrida, de novo no Japão, uma batida do piloto inglês deu o terceiro título para Senna. Na linha de chegada, Ayrton diminuiu a velocidade de propósito e deixou Berger ganhar a corrida.

◦ Ayrton Senna como herói nacional

As vitórias e ações de Senna fizeram dele um herói nacional. No final da década de 1980, o Brasil havia recém-saído da Ditadura Militar e passava por um momento econômico difícil. A renda per capita declinou, e o percentual de brasileiros na linha da pobreza havia aumentado. O brasileiro não tinha muito do que se orgulhar, mas Senna fazia questão de afirmar sua nacionalidade e desfilava com a bandeira nacional em suas vitórias. Esses gestos e a exploração da imagem de Senna pela TV contribuíram para a construção de um arquétipo de herói nacional.

Ayrton Senna competindo pela McLaren na Fórmula 1.
Ayrton Senna foi tricampeão mundial da Fórmula 1 pela McLaren.[7]

A rivalidade entre Senna e Prost também contribuiu para a imagem de herói nacional e fez aumentar a audiência da Fórmula 1 no Brasil. Prost era considerado um “vilão” para os brasileiros, mas hoje o francês é um dos principais colaboradores do Instituto Ayrton Senna, ONG que desenvolve projetos educacionais para crianças.

Ayrton Senna e o declínio da equipe McLaren

Na Fórmula 1, é normal as equipes melhorarem ou piorarem de um ano para outro. As regras, a aerodinâmica, os motores, a mecânica e a parte elétrica mudam constantemente, o que torna difícil para uma equipe manter a hegemonia por muito tempo. Em 1992, a Willams tinha um carro bastante superior, e Senna não conseguiu defender seu título. Apesar disso, conseguiu três vitórias. Em uma delas, em Mônaco, se defendeu de Mansell por várias voltas.

Em 1993, depois de ficar um ano longe da Fórmula 1, Alain Prost volta para substituir Nigel Mansell, que havia anunciado aposentadoria depois de ser campeão (ele voltaria para correr algumas corridas em 1994 e 1995). Senna até que conseguiu vencer cinco corridas, mas Prost venceu sete e foi campeão. Uma das vitórias de Senna foi no GP da Europa, em Donington, na Inglaterra, quando ele fez a considerada melhor primeira volta da história.

Acesse também: Fórmula 1 — detalhes sobre a categoria mais importante do automobilismo mundial

Morte de Ayrton Senna

Ayrton Senna queria ser campeão novamente e sabia que na McLaren não teria mais chances. Depois de vencer seu quarto título, Prost anunciou aposentadoria, o que abriu caminho para Senna na Willams. Apesar de largar na frente nas duas primeiras corridas, Senna teve problemas no carro e abandonou em ambas. O vencedor das duas corridas foi Michael Schumacher, que anos depois viria a ser o piloto com mais títulos na Fórmula 1: sete.

No final de abril, a Fórmula 1 chegou ao circuito de Ímola, em San Marino, para a terceira etapa do campeonato. Esse Grande Prêmio ficaria marcado como o mais trágico da história da categoria.

Na Fórmula 1, os treinos livres acontecem na sexta-feira, o classificatório no sábado e a corrida no domingo. Na sexta-feira, o piloto brasileiro Rubens Barrichello, que na época estava começando a carreira, sofreu um grave acidente e teve que ser hospitalizado com uma fratura no nariz e algumas escoriações. No sábado, o austríaco Roland Ratzenberger também sofreu um forte acidente, mas não teve a mesma sorte de Barrichello. Ratzenberger morreu na hora, aos 33 anos.

O acidente de Barrichello e a morte de Ratzenberger deixaram os demais pilotos apreensivos. Ayrton Senna se reuniu com alguns pilotos para exigir mais segurança para a corrida e, inclusive, cogitou a possibilidade de não participar da etapa. No entanto, pilotos e diretores chegaram a um acordo para a corrida acontecer.

Senna sabia que precisava vencer a corrida para não deixar Schumacher escapar no campeonato. Ele voltou para o carro, fez a volta mais rápida do treino classificatório e largou novamente na primeira posição.

Ayrton Senna liderava a corrida, com Schumacher logo atrás. Na sexta volta, uma quebra na barra de direção fez Senna perder o controle do carro quando passava pela curva Tamburello e chocou-se com uma mureta de proteção a quase 300 km/h.

Com a batida, uma das rodas atingiu o capacete do piloto, afundando parte do seu crânio. O ídolo brasileiro foi levado para o hospital de helicóptero, mas não resistiu aos ferimentos. Ayrton Senna morreu no dia 1º de maio de 1994.

O velório de Ayrton Senna aconteceu em 5 de maio de 1994, em São Paulo, e durou 22 horas. O cortejo foi acompanhado por cerca de 240 mil pessoas e teve transmissão ao vivo na televisão. O caixão de Senna foi carregado pelos pilotos Emerson Fittipaldi, Gerhard Berger, Alain Prost, Rubens Barrichello, Christian Fittipaldi, Thierry Boutsen, Jackie Stewart, Raul Boesel, Roberto Moreno, Michele Alboreto, Johnny Herbert, Pedro Lamy, Wilson Fittipaldi e Damon Hill.

Números e títulos de Ayrton Senna

→ Números e títulos de Ayrton Senna antes da Fórmula 1

  • Bicampeão paulista de Kart: 1974; 1976.
  • Tricampeão brasileiro de Kart: 1978; 1979; 1980.
  • Bicampeão sul-americano de Kart: 1977; 1980.
  • Campeão de Fórmula Ford 1600: 1981.
  • Campeão de Fórmula Ford 2000: 1982.
  • Campeão de Fórmula 3 britânica: 1983.

→ Números e títulos de Ayrton Senna na Fórmula 1

  • Tricampeão: 1988; 1990; 1991.
  • Vitórias: 41
  • Pódios: 80
  • Pole positions: 65
  • Voltas mais rápidas: 19
  • Corridas disputadas: 161

Legado de Ayrton Senna

O acidente de Senna é um dos episódios mais tristes da história do esporte, mas sua morte foi responsável por uma revolução na segurança da Fórmula 1. Os carros ficaram muito mais seguros, e nenhum acidente fatal aconteceu por quase 20 anos. Em 2014, o francês Jules Bianchi se chocou com um trator que retirava o carro de outro piloto que havia batido segundos antes. Ele foi levado em coma para o hospital e acabou falecendo nove meses depois. Foi a única morte na F1 depois de Senna.

O maior legado de Senna é o Instituto Ayrton Senna, organização sem fins lucrativos que beneficia mais de 1,5 milhão de crianças brasileiras, por ano, por meio da formação de educadores, projetos educacionais e parcerias com escolas públicas.

Homenagens a Ayrton Senna

Estátua de Ayrton Senna no circuito de Ímola, onde ocorreu o acidente que levou à morte do piloto brasileiro.[8]
Estátua de Ayrton Senna no circuito de Ímola, onde ocorreu o acidente que levou à morte do piloto brasileiro.[8]

Ayrton Senna ganhou diversas homenagens ao redor do mundo. No circuito de Ímola, local do terrível acidente, há uma estátua em sua homenagem. Há também uma escultura do piloto no circuito de Donington Park, onde Senna fez a melhor primeira volta de todos os tempos.

No dia 1º de maio de 2019, quando completou 25 anos de sua morte, foi realizado o 1º Senna Day, no Autódromo de Interlagos. O evento contou com atrações musicais, exposição de objetos e carros de Ayrton, corridas de kart e atividades infantis.

Créditos de imagem

[1]Norio Koike©ASE / Instituto Ayrton Senna / Wikimedia Commons (reprodução)

[2]Instituto Ayrton Senna / Wikimedia Commons (reprodução)

[3]Instituto Ayrton Senna / Wikimedia Commons (reprodução)

[4]Tony Hisgett / Wikimedia Commons (reprodução)

[5]Peterhanna / Wikimedia Commons (reprodução)

[6]Angelo Orsi / Wikimedia Commons (reprodução)

[7]wileynorwichphoto / Wikimedia Commons (reprodução)

[8]Graham Montanari / Shutterstock

Escritor do artigo
Escrito por: Adriano Lesme Escritor oficial Brasil Escola

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LESME, Adriano. "Ayrton Senna"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biografia/airton-senna-silva.htm. Acesso em 21 de novembro de 2024.

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