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O suicídio pode ser causado por vários fatores, dentre eles um excessivo grau de sofrimento. É definido como a atitude individual de exterminar a própria vida. O sofrimento que o indivíduo apresenta pode ser verdadeiro ou proveniente de algum transtorno afetivo, como em quadros de psicose aguda ou depressão delirante.
Para vários pensadores, como Goethe, Kant, Sartre e Russeau, o suicídio possui definições que se alternam, se complementam, se contradizem, pois o destino do suicídio é ambíguo, uma vez que diante deste o indivíduo quer acabar com a dor, a angústia, o sofrimento que vivencia, e não com a vida em si. Sofrimento este, advindo de conflitos intrapsíquicos que perturbam demasiadamente o indivíduo, onde ele só consegue ver a morte como recurso.
É possível dizer que o suicida inconscientemente vinga de outras pessoas que o rodeia, essencialmente seus familiares, como se atribuísse a esses a culpa de sua morte, com o intuito de revidar alguma agressão proveniente deste ambiente.
Como citado anteriormente, além da depressão, as causas mais comuns do suicídio são o desgosto pela vida, os insucessos amorosos e familiares.
Diante de qualquer manifestação de intenção ou ideação de suicídio, é necessário que as pessoas que estão em volta percebam, pois na maioria das vezes as pessoas que suicidam, anunciam antes. Entre jovens de quinze e dezenove anos, o suicídio é considerado a segunda principal causa de morte. Fatores psiquiátricos, familiares e religiosos, segundo a literatura sobre suicídio na adolescência, são fatores que participam do mesmo.
Patrícia Lopes