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O bebê vive num mundo repleto de sensações e percepções, uma descoberta interessante ocorre por volta dos seis aos oito meses, quando ele compreende que é um ser separado da mãe. Esse é o momento no qual o bebê começa o processo de construção da própria identidade.
Por volta dos sete meses, uma criança colocada diante do espelho, parece manifestar algumas perguntas que terão respostas aos poucos, uma vez que se trata de um processo de desenvolvimento iniciado desde o nascimento.
Como a criança ao nascer depende totalmente da mãe, não tem condições ainda de perceber que existe um mundo real, os limites que os separam, é como se ela e a mãe fossem um só.
Com o passar do tempo, o bebê começa a descobrir sua própria existência. A atuação dos pais serve de estímulo para essa nova fase. Conversar com o bebê durante o banho, na troca de fraldas, nomeando as parte do seu corpo favorece à criança a concretização da sua existência. Assim, além de aprender sobre o funcionamento do corpo, ela tem facilidade ao mover-se.
Ao engatinhar, o bebê explora o mundo à sua volta, descobre que seu comportamento reflete no meio, aspecto fundamental para o bebê compreender a diferença entre ele e o outro. Entretanto, esse desenvolvimento pode ser acompanhado de alguma desordem e por algum momento a criança parece regredir, chorando facilmente, estranhando as pessoas, exigindo mais a presença da mãe. É a primeira crise que a criança enfrenta na vida, quando passa a entender que é uma pessoa separada da mãe e teme sua perda, experimentando medo e ansiedade.
Por Patrícia Lopes