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Em época de Natal, os pais enchem as lojas para atender os desejos dos filhos, que conseguem levar os pais até mesmo aos shoppings. Esta cena não é comum somente no mês de dezembro. Os excessos quanto aos pedidos das crianças acontecem frequentemente, e isto se deve à forte influência que o consumo exerce sobre as crianças. Uma forma de lidar com esse aspecto é a orientação que os pais podem oferecer o quanto antes, esclarecendo que o importante é a personalidade do indivíduo, e não aquilo que ele consome.
Na verdade, os pais são desafiados quando ensinam os filhos que o essencial é ser o que é, já que estão sendo bombardeados pelo consumismo de todos os lados.
Os shoppings possuem uma estrutura que fascina as crianças. As lojas de brinquedos, o parque, as cores e as luzes as atraem.
O ser humano tem uma grande necessidade de aceitação, de pertencer a um grupo, e o ato de consumir seria uma forma de inserção social, ou seja, para vivenciar este sentimento de pertença, a criança “necessita” adquirir determinado brinquedo, certas marcas de tênis e roupas e até fazer alguns passeios que são interessantes para o seu grupo.
Os pais e a escola podem ensinar a criança a consumir com consciência e responsabilidade. Considerando a qualidade do produto e as necessidades a fim de não desperdiçar e sim de economizar.
Quando o pai é consumista, tem grande possibilidade de ter um filho também consumista. Se o pai é econômico, planeja e investe naquilo que é fundamental, consegue passar esses valores para o filho.
Vale ressaltar algumas estratégias para os pais, quando o assunto é consumir:
• Diante da insistência da criança, seja firme, pois essa não sabe o que é melhor para ela.
• Oriente a criança que antes de gastar o dinheiro é necessário ganhá-lo.
• Deixe-a participar do dia a dia da família, indo às compras de supermercado. Negociando com ela, antes de sair, quais os produtos que serão adquiridos.
Por Patrícia Lopes