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Com a chegada de Cristóvão Colombo, as tribos indígenas que habitavam a Costa Rica foram mortas, a partir de 1502. O país tornou-se independente da Espanha em 1821, e com isso acabou unindo-se com o México.
De 1823 a 1838, a Costa Rica integrou a Federação Centro-Americana, quando no último ano de integração ela passou a ser república independente. Somente em 1889, houve a primeira eleição presidencial democrática do país.
Exceção das Américas
A anulação ocorrida nas eleições de 1948 resultou em uma breve guerra civil, vencida pelas forças comandadas pelo socialista José Figueres Ferrer, também conhecido como dom Pepe.
Sob sua liderança, o país nacionalizou os bancos, aumentou os impostos sobre os lucros da empresa norte-americana United Fruit (que controlava o setor da banana) e estabeleceu um eficiente sistema de previdência social.
A estabilidade da Costa Rica nos anos de 1970 e 1980 fez dela uma exceção entre as ditaduras e os conflitos que tomaram a América Central. Já nos anos de 1980 e 1996, o país passou a abrigar cerca de meio milhão de refugiados provenientes das nações vizinhas, os quais foram discriminados e deportados.
Em 1987, o presidente Oscar Arias propôs um acordo de paz regional, aprovado por El Salvador, Honduras, Guatemala e Nicarágua. No mesmo ano, ganhou o prêmio Nobel da Paz.
A Costa Rica sofreu com a queda internacional dos preços da banana e do café em 1990, principais produtos exportados pelo país. Em razão disso, vários protestos foram gerados com a política de corte de gastos.
Por Eliene Percília