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Durante os anos de ocorrência da Segunda Guerra Mundial, isto é, de 1939 a 1945, variadas formas de combate, de armamento, de revolta e de resistência foram desenvolvidas. No que se refere ao tema da resistência, podemos citar o caso clássico da Resistência Francesa liderada pelo general Charles de Gaulle, que lutou permanentemente contra a ocupação nazista em seu país. Outra forma de resistência, também contra a tentativa de ocupação nazista, foi a da cidade russa de Leningrado (antiga São Petersburgo, que, após o fim da URSS, voltou a receber esse nome), na época pertencente à União Soviética. Esse acontecimento ficou conhecido como cerco a Leningrado.
O cerco a Leningrado durou de agosto de 1941 a janeiro de 1944. O comando soviético recusou-se até o limite entregar Leningrado aos nazistas, já que era uma das principais cidades da URSS e já havia sido capital do Império Russo até o período anterior à Revolução de 1917, por isso a longa duração desse cerco. Os nazistas procuraram avançar sobre a cidade a todo custo, com constantes investidas.
O saldo de mortos em Leningrado varia entre meio milhão e um milhão de pessoas nesse período (isso em uma cidade que tinha cerca de 2,5 milhões de pessoas). Além dos constantes bombardeios por partes dos nazistas, a fome e as doenças que acometeram a cidade também contribuíram para a morte de civis e militares russos, haja vista que a cidade ficou completamente ilhada, sem poder receber mantimentos e medicamentos de outras cidades.
O cerco de Leningrado é considerado por alguns historiadores como um dos inúmeros crimes de guerra da Wehrmacht, as Forças Armadas alemãs.
* Créditos da imagem: Commons
Por Me. Cláudio Fernandes