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Enquanto usuários, dispomos de um acervo lexical consideravelmente amplo. Eis uma habilidade, sem dúvida, haja vista que dispor de um repertório variado contribui de forma significativa para redigirmos textos de qualidade. Contudo, tal aspecto, em se tratando, sobretudo da linguagem escrita, parece (e realmente não é) o bastante. Para que possamos estruturar nosso pensamento de forma clara e coerente, precisamos, antes de tudo, estar conscientes da relação de dependência que se estabelece entre os termos, estando eles inseridos num dado contexto oracional.
Dessa forma, compreendermos acerca de tal relação, significa, sobretudo, fazer bom uso do idioma que falamos, e nesse ínterim prepondera uma ocorrência de fundamental importância – a regência de alguns nomes.
Lembrando que nomes, em termos gramaticais, referem-se ao substantivo, adjetivo e advérbio, temos que a regência nominal se caracteriza pela relação estabelecida entre esses nomes e os respectivos complementos que a eles se atribuem, entendendo que essa relação sempre se efetiva por meio de uma preposição. Assim, um mesmo nome pode ser regido por preposições diferentes, a depender do significado que ele representa em se tratando do contexto.
Vejamos, pois, a relação de alguns nomes:
Substantivos
ADMIRAÇÃO – a, por
AVERSÃO – a, para, por
ATENTADO – a, contra
BACHAREL – em
CAPACIDADE – de, para
DEVOÇÃO - a
DÚVIDA – em, sobre, acerca de
EMPENHO – de, em, por
FALTA – a, com, de, para com
INCLINAÇÃO – a, para, por
OBEDIÊNCIA - a
OJERIZA – a, por
RESPEITO – a, com, por, para com
Adjetivos
ACOSTUMADO – a, com
AFÁVEL – com, para com
ALHEIO - a, de
ANSIOSO – de, para, por
APTO – a, para
COMPATÍVEL – com, a
CONSTITUÍDO – com, de, por
CURIOSO – de, por, a
DESCONTENTE – com
EQUIVALENTE – a
FAVORÁVEL – a
GENEROSO - com
IMBUÍDO - de
INCOMPATÍVEL - com
PREJUDICIAL - a
PROPÍCIO - a
PRÓXIMO - a, de
SENSÍVEL - a
SITUADO- a, em, entre
SUSPEITO - de
Advérbios
LONGE - de
PERTO - de
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras