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Porventura, alguns dos seus questionamentos dizem respeito ao plural das cores? Não se preocupe, pois conheceremos melhor tal fato linguístico neste artigo, cujo propósito é levar até você importantes dicas coloridas. Ei-las, portanto:
Em se tratando dos postulados gramaticais, o assunto em questão se caracteriza pelos adjetivos compostos, os quais se submetem àquela tão conhecida regra, manifestada pelo fato de que a flexão deve se referir ao último elemento, apenas. Prova disso é que temos “os vestidos verde-claros”, bem como as “camisas verde-claras” e assim por diante.
Quando o nome da cor “opta” por desempenhar o papel de substantivo, essa ocorrência é manifestada pelo uso de um determinante, no caso, um artigo. Dessa forma, consoante aos preceitos gramaticais, o plural deve ser atribuído a ambos os elementos do composto, como, por exemplo, em “os verdes-claros de todos os vestidos se sobrepunham às demais tonalidades ali presentes”.
Prosseguindo com nossas observações, vale ressaltar mais uma particularidade, ora manifestada pelo fato de que se o segundo elemento do composto for caracterizado por um substantivo, todo ele (o composto na íntegra) permanecerá invariável. Nesse caso, temos o “amarelo-ouro, o verde-limão, o azul-turquesa”, entre demais casos. Essa mesma regra também se aplica aos casos condizentes ao fato de o substantivo indicar a cor.
Nesse sentido, cumpre citar que existem os “sapatos prata, as camisas laranja, as blusas cinza”, etc. – sempre colorindo as mensagens que proferimos, uma vez adequadas ao padrão formal da linguagem.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras