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A começar pela ilustração que abre o artigo, convido você, caro (a) usuário (a), a observar ambas as colocações, uma vez expressas por:
CASO EU FOR...*
CASO EU VÁ...
Analisemos juntos dois aspectos preponderantes na questão que se evidencia: o primeiro deles se refere ao vocábulo “caso”, ora retratado por um substantivo, mas que pode ser também aplicado com valor de conjunção, cuja noção se revela pelo aspecto condicional.
Em se tratando desse mesmo aspecto, lembramo-nos naturalmente da conjunção “se”, básica, por excelência. Dessa forma, analisemos os enunciados que seguem, cujos discursos se manifestam tanto pelo uso da conjunção “se”, como da conjunção “caso”:
Se eu for ao cinema, avisarei com antecedência.
Caso eu vá ao cinema, avisarei com antecedência.
Ratificando, ambas as conjunções revelam uma noção hipotética, um fato provável, ou seja, tanto pode ser que ele se realize, quanto pode ser que não. Dessa forma, nosso intento é fazer com que você compreenda e perceba que as formas verbais foram aplicadas de maneiras distintas, tendo em vista a conjunção utilizada.
Nesse sentido, cabe afirmar que se trata de tempos inerentes ao modo subjuntivo, mas diferentes, aplicáveis a casos particulares, respectivamente demarcados pelo futuro do subjuntivo (se eu for) e presente do subjuntivo (caso eu vá).
*Dessa forma, a construção “caso eu for” não está correta.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras