PUBLICIDADE
A propósito: você tem conhecimento acerca dos chamados “verbos impessoais”? Se sim, algo positivo, se não, não se preocupe, pois isso não impedirá de compreender sobre o assunto que ora se torna evidente.
Outra questão, apenas relembrando: enquanto usuários da língua, temos de ter consciência de que somos regidos por um sistema, convencional a todos nós e... portanto, cabe-nos tão somente segui-lo, sobretudo em se tratando de situações formais de interlocução.
Pois bem, seguimos adiante analisando os enunciados que seguem:
Tinham candidatos à espera dos resultados do Vestibular.
Cuidado! Ao tentar descobrir o sujeito dessa oração, saiba que ela não o possui, haja vista que se trata de uma oração sem sujeito. O que vem depois do verbo: O objeto direto: candidatos à espera dos resultados do vestibular.
Portanto, se se treta de uma oração sem sujeito, cujo princípio que a fundamenta é o verbo não ser flexionado, por que então o verbo do exemplo se encontra no plural? Simples, consiste num erro, numa incoerência gramatical.
Logo, compreenda que mesmo o objeto estando no plural, o verbo necessariamente deverá permanecer na terceira pessoa do singular, ou seja:
Tinha candidatos à espera dos resultados do Vestibular.
Tinha garotos jogando bola no pátio da escola.
Tinha pessoas falando muito alto. E daí por diante...
Mas atente-se a um detalhe, de extrema importância: em se tratando da linguagem escrita, prefira sempre utilizar o verbo haver no lugar do verbo ter. Assim, reformulando temos:
Havia candidatos à espera dos resultados do Vestibular.
Havia garotos jogando bola no pátio da escola.
Havia pessoas falando muito alto. E daí por diante...
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras