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Existe uma parte de nosso corpo da qual sempre fazemos uso, seja em situações em nosso trabalho ou em nossas casas: estamos falando de nossas mãos. Utilizamos as mãos a todo o momento, seja para digitar um texto no computador, para pegar algo, para aplaudir ou até mesmo para acenar para alguém distante.
Você já parou para observar sua mão? Então veja bem como ela é, veja os traços, veja também suas digitais. Observe a mão de outra pessoa e compare as suas digitais com as dela. São iguais? Com certeza você verá que não. Foi no início do século XX que Alphonse Bertillon, considerado pai da ciência forense, afirmou e criou uma nova forma de identificação de pessoas através das impressões digitais. Com sua nova técnica de identificação ele provou que as digitais são elementos de identificação incontestáveis.
Diante desse exposto, podemos dizer que as impressões digitais correspondem às marcas que nossos dedos deixam nas superfícies nas quais colocamos a palma de nossa mão. Ao observarmos bem de perto nossas digitais, veremos pequenas saliências da pele. Essas saliências de pele são chamadas de cristais papilares. Esses cristais têm importantes funções: além de servirem de identificação individual, eles servem também como antiderrapantes.
Graças a eles conseguimos segurar os objetos. Se colocarmos sabão em pó em nossas mãos e posteriormente adicionarmos água, veremos que ao tentarmos pegar um objeto encontraremos dificuldade em segurá-lo, pois este ficará escorregadio.
Portanto, as marcas da palma da mão e as marcas da planta e dos dedos dos pés têm a função de aumentar a aderência junto aos objetos e ao chão e, por isso, conseguimos segurar objetos com firmeza, sem deixá-los cair. Portanto, podemos concluir que a palma de nossas mãos é antiderrapante.
Por Domiciano Marques
Graduado em Física