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Com a chegada do final do ano alguns estudantes precisam trocar de escola, seja por motivo de mudança para outros bairros ou cidades, seja por terem passado para uma série que não faz parte da grade curricular da escola em que estava, ou até mesmo por insatisfação de seus pais.
Muitas vezes essas mudanças contrariam os alunos, pois juntamente com ela acontecem fatores que devem ser levados em consideração pelos pais, bem como por toda a equipe da nova escola, como: a perda do contato social com um grupo em que este era bem aceito, a mudança de professores, a metodologia da escola, os horários das aulas e outros.
Para o estudante alguns desses fatores podem se tornar um problema, principalmente o de não ser bem aceito pelo novo grupo. É importante que os pais busquem informações com os filhos, de como tem sido o novo contato, para tentar amenizar as ansiedades dos mesmos.
Em caso de aparecimento de rejeição do grupo, a criança ou adolescente pode perder o entusiasmo para ir à escola, ficar apático, triste ou até mesmo chorar. Os pais devem procurar a coordenação da escola e conversar muito a respeito, acompanhando de perto os fatos para que seu filho não se sinta abandonado e sozinho.
Com a troca de informações sobre o cotidiano do aluno novato, pais e escola conseguirão obter sucesso do aprendiz, bem como uma boa socialização do mesmo, evitando que a mudança reflita em seu desempenho e consequentemente em suas notas.
Alguns pais adotam a mudança de escola apenas para inovar, tentar acertar ainda mais na educação dos filhos. Se a criança está se desenvolvendo bem, se a metodologia da escola vai ao encontro do que os pais acreditam ser bom para a formação dos filhos, se não existem problemas de relacionamento entre a família e a escola, o melhor é deixar que a criança continue onde está, pois mudanças desnecessárias podem acarretar sérios prejuízos.
“Ninguém gosta de mim”
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia