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A bactéria Gardnerella vaginalis é um dos micro-organismos encontrados na flora vaginal da maioria das mulheres. No entanto, quando algum fator propicia sua proliferação exagerada, ela provoca a vaginose bacteriana, também chamada de gardnerella. Nesses casos, a mulher tem um corrimento amarelado ou acinzentado, bolhoso; e coceiras também podem se manifestar. Durante a menstruação e também após relações sexuais com presença de esperma na região genital, tal região pode liberar odor desagradável, semelhante ao de peixe podre.
Nos homens, sua transmissão se dá de forma sexual e, por isso, podemos considerá-la como uma DST quando se trata de pacientes deste gênero. Nesta situação, pode provocar inflamação no prepúcio e glande (balanopostite), ou uretrite; acompanhados ou não de coceira, ardência ao urinar e corrimento. O período de incubação varia entre dois e vinte e um dias.
Tais problemas podem provocar infertilidade e aumento de risco de infecções por outras DSTs. Especificamente em mulheres: aborto, parto prematuro e endometriose.
O diagnóstico é feito, geralmente, pela análise de material vaginal e/ou uretral e, para o tratamento, é indicado o uso de antibiótico, prescrito pelo médico. Em muitos casos, é recomendado o mesmo procedimento ao parceiro sexual.
Quanto à prevenção, atentar-se aos cuidados relacionados à higiene íntima, limitar o número de parceiros sexuais, utilizar preservativo em todas as relações e fazer o tratamento completo, para evitar reincididas, são as principais medidas.
O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:
A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola
Doenças Sexualmente Transmissíveis - Doenças - Brasil Escola