PUBLICIDADE
Para os chineses, os primeiros meses de 2008 oscilaram entre as expectativas para o início dos jogos olímpicos e as catástrofes naturais, como os terremotos que mataram milhares de pessoas na China.
Uma das principais catástrofes foi o tremor que ocorreu no dia 12 de maio de 2008, com 8 graus na escala Richter (escala que varia de 0 a 9), o abalo sísmico atingiu principalmente a região sudoeste do país, onde encontra-se a província de Sichuan, epicentro do terremoto.
Esse fenômeno foi apontado como o mais forte registrado nas últimas três décadas, que provocou um rasto de destruição, demoliu cerca de 5,4 milhões de casas, 21,4 milhões condenadas e deixou 11 milhões de pessoas desabrigadas.
A catástrofe coincidiu com os preparativos finais para as olimpíadas, desse modo, o elevado prejuízo deixou a nação preocupada, essa que se destaca como uma das grandes potências mundiais.
De acordo com informações do governo chinês, o número de mortos foi acima de 80 mil, incluindo ainda cerca de 23.775 pessoas que estavam desaparecidas nos destroços, na economia o prejuízo ultrapassou as cifras dos 120 bilhões de reais.
Um agravante após a catástrofe foi o surgimento de epidemias propiciadas por causa da decomposição dos corpos dispersos, além de uma enorme quantidade de ratos e falta de água.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia