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A expectativa de vida é um indicador dramático da pobreza que atinge expressiva parcela da população. No Brasil, a expectativa de vida alcançou há pouco os 68 anos, inferior à de países que apresentam PIB per capita muito menor como a China, o Sri Lanka, Botsuana e a Jordânia. Na América Latina, a expectativa de vida brasileira situa-se em posição inferior à média, abaixo dos índices do México, Paraguai, Colômbia, Venezuela, Argentina e mesmo República Dominicana ou El Salvador.
Outro indicador vital significativo é a mortalidade infantil, que reflete com nitidez as conseqüências da desnutrição e da disseminação de doenças vinculadas às más condições sanitárias e de saúde. A queda na mortalidade infantil ‚ um dos destaques do Censo 2000. O índice caiu de 48 óbitos por 1.000 nascidos vivos em 1990 para 29,6 óbitos infantis dez anos depois. Queda ‚ de quase 38%. Com isso, o Brasil ficou abaixo da meta estipulada pela Organização das Nações Unidas (ONU). O Nordeste foi à região que mais progrediu: a taxa de mortalidade caiu quase 40%, para 44 óbitos por cada 1.000 bebês nascidos vivos. O índice, porém continua acima do exigido pela ONU.
A expectativa de vida vem a ser o número que um recém-nascido pode esperar viver, em média.