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O estado de Alagoas está localizado na região Nordeste do Brasil. Sua extensão territorial é de 27.779,343 quilômetros quadrados, dividido em 102 municípios. Conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população alagoana totaliza 3.120.494 habitantes. Apresenta crescimento demográfico de 1% ao ano e a densidade demográfica é de 112,3 habitantes por quilômetro quadrado.
De acordo com o sexo, a população é dividida da seguinte forma: mulheres (51,55%) e homens (48,45%). A maioria dos habitantes reside em áreas urbanas (73,6%) e a população rural, corresponde a 26,4%. No que se refere à expectativa de vida do alagoano, a mesma é de 66 anos.
No estado existem várias tribos indígenas, entre as principais estão: Aconã, Carapotós, Cariris-xocós, Caruazus, Catokinn, Jeripancó, Kalancó, Tingui-botós e Uassu-cocal. Há também comunidades remanescentes de Quilombos, como, por exemplo, a do Muquém.
Maceió, capital de Alagoas, é a cidade mais populosa do estado, possui 932.748 habitantes. Outros municípios com grande concentração populacional são: Arapiraca (214.006), Palmeira dos Índios (70.368), Rio Largo (68.481), União dos Palmares (62.358), Penedo (60.378), Coruripe (52.130).
A ausência de políticas públicas eficazes faz com que Alagoas apresente vários problemas socioeconômicos. O estado possui o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil, com média de 0,677. A taxa de mortalidade infantil é a mais alta do país, sendo que a cada mil crianças nascidas vivas, 46,4 morrem antes de completarem um ano, mais que o dobro da média nacional, que é de 22.
A taxa de analfabetismo também é a maior do país: analfabetismo, 24,6%; analfabetismo funcional, 36,5%. A ausência de saneamento básico é outro fator agravante – menos de 20% das residências possuem rede de esgoto.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia