Maremoto é um fenômeno que ocorre no assoalho ocêanico pela movimentação intensa nas fronteiras das placas tectônicas, por meio de erupções vulcânicas ou por causa de deslizamentos de terras submersas no oceano. Essa movimentação gera os abalos sísmicos (tremores de terra), os quais, por sua vez, provocam agitação nas águas ocêanicas e originam ondas gigantes, que se propagam com bastante intensidade e alto poder destrutivo.
Formação do maremoto
Os maremotos formam-se a partir do deslocamento vertical de grandes águas ocêanicas e dão origem a ondas que se propagam no sentido do litoral. Quando o abalo é muito forte, ondas gigantes conhecidas como tsunamis podem formar-se e causar grandes destruições no litoral.
Abalo sísmico provocado pela movimentação de placas tectônicas.
As ondas geradas pelos maremotos podem chegar a mais de 30 metros de altura. Japão, Indonésia e ilhas do Pacífico sofrem mais com a ocorrência dos tsunamis, efeito do maremoto. Embora sejam raros, os tsunamis já provocaram muitas mortes e danos materiais aos lugares atingidos. Para quantificar os danos causados pelos tsunamis, algumas escalas foram apresentadas por estudiosos. Uma delas é a Escala de Sieberg-Ambraseys, que apresenta seis graus para representar os danos, variando de muito pequeno a desastroso.
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Destruição provocada por tsunami na Indonésia, em 2004.
Maremoto e tsunami são sinônimos?
É comum ver o uso de maremoto e tsunami como sinônimos, mas fazer essa associação é um erro. Maremoto é o fenômeno provocado por abalos sísmicos no assoalho oceânico, por atividades vulcânicas ou deslizamentos de terras submersas e provocam grande deslocamento das águas, gerando ondas de grande magnitude. Um dos efeitos do maremoto é o tsunami, uma onda gigante que pode atingir mais de 30 metros de altura e causar grandes destruições. Para ser considerada tsunami, a onda deve ser gigante em relação ao seu comprimento. Uma onda normal possui comprimento de onda próximo a 100 metros. Já o comprimento de onda de um tsunami pode chegar a 100 quilômetros.
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Por Rafaela Sousa
Graduada em Geografia