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Fotofobia é o nome dado à sensibilidade excessiva à claridade e à luz solar. Tal sensibilidade ocorre quando as células fotossensíveis da retina recusam o excesso de luz e provocam o desconforto. Normalmente a fotofobia ocorre como manifestação de algum problema ocular resultante de doenças congênitas, inflamatórias, infecciosas, alérgicas e por cicatrizes dessas. O problema ocular que mais ocorre e provoca a fotofobia é o astigmatismo, distúrbio caracterizado pela alteração do formato circular da córnea, tornando-a oval.
A fotofobia pode ocorrer em indivíduos de qualquer idade, desde o recém-nascido até o mais idoso, apresentando algum problema já citado ou independente de problema algum, demonstrando somente sensibilidade. Pessoas claras, loiras e albinas têm disposição para serem sensíveis à claridade. Para detectar o problema é necessário que a pessoa que sinta tal sensibilidade procure um oftalmologista o quanto antes para descobrir o motivo do problema.
O tratamento para a fotofobia é variável, pois depende da causa que a gerou. Em casos originados a partir de doença, necessita-se tratá-la o quanto antes, mas em casos onde não há nenhum tipo de doença, não há tratamento. Nesse caso, o importante, e o que se tem a fazer, é se habituar à claridade ou utilizar lentes/óculos que protejam os olhos contra a claridade. São raros os casos em que a fotofobia se manifesta em olhos normais, mas pode acontecer, dependendo do tamanho das pupilas, pois quanto maiores as pupilas mais luz chegará às córneas e, quanto menores forem, menor será a ocorrência desta.
Por Gabriela Cabral