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Sabe aquela vontade quase incontrolável que às vezes se sente de comer um doce? Segundo especialistas, esse desejo para algumas pessoas não tem origem no estômago e sim no cérebro. Para muitos, comer um docinho proporciona imediata sensação de bem-estar e alegria. Essa necessidade por doces refere-se a muitos fatores e grande parte deles relaciona-se à fisiologia do cérebro.
Os doces são muito consumidos por pessoas que passam longos períodos de jejum, já que precisam de uma alimentação que reponham a energia rapidamente. Outra causa que os especialistas acreditam, refere-se ao rápido trabalho dos neurotransmissores (substâncias produzidas no cérebro e que favorecem a comunicação entre os neurônios) quando se ingere doces, o que consequentemente leva energia para os músculos.
Especialistas afirmam que a serotonina, responsável pela sensação de bem-estar, é aumentada pelo triptofano. Sendo assim, quando os níveis de serotonina baixam, o cérebro manda um alerta provocando o desejo de comer doces.
Há quem acredite que as mulheres apresentam mais desejo por doces do que os homens. De acordo com especialistas, esse desejo tende a ser maior no final do dia, quando os níveis de serotonina caem. Outro período em que as mulheres procuram bastante as iguarias doces é durante a TPM, quando há uma queda hormonal diretamente ligada aos neurotransmissores cerebrais.
Saiba algumas estratégias para controlar o desejo por doces:
• Não passe longos períodos sem se alimentar, o risco de querer compensar nos doces pode ser grande;
• Faça as refeições no horário certo;
• Evite estocar doces e biscoitos em casa;
• Se a vontade permanecer, prefira as barras de cereais integrais.
Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola