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O pé de atleta, também conhecido como frieira, tinha do pé ou tinea pedis, é uma infecção fúngica que se desenvolve, principalmente, entre os dedos dos pés, mas também acomete a região plantar. A infecção é mais prevalente em homens, porém, pode ocorrer em ambos os sexos.
Os fungos responsáveis pelo pé de atleta pertencem ao gênero Epidermophyton e Trichophyton e constituem um grupo que utiliza a queratina como forma de nutrição. Esses fungos crescem preferencialmente em locais quentes e úmidos, ocorrendo, portanto, mais comumente no verão.
→ Transmissão do pé de atleta
O pé de atleta é uma doença contagiosa que pode ser transmitida de maneira direta ou indireta. Nessa última forma, a transmissão ocorre por meio do contato com meias, sapatos, toalhas e locais contaminados, como piscinas e duchas.
É importante frisar que, por ser transmitida de pessoa para pessoa, a doença pode atingir todos os membros de uma família. Sendo assim, caso uma pessoa apresente a doença, são necessários cuidados especiais com todos que possuem contato com o acometido.
→ Sinais e sintomas do pé de atleta
Os sinais e sintomas do pé de atleta são bastante característicos, destacando-se a coceira e a vermelhidão. Se não tratada adequadamente, a infecção fúngica pode aumentar, levando ao desenvolvimento de bolhas, rachaduras e descamamento da pele. A situação pode agravar-se ainda mais caso alguma bactéria instale-se no local, originando, assim, uma infecção secundária.
→ Tratamento do pé de atleta
O tratamento para o pé de atleta é feito com a administração de antifúngicos, que podem ser de uso oral ou tópico, isto é, quando colocados diretamente na lesão. O tratamento oral só é recomendado em casos mais graves, quando, por exemplo, o tratamento tópico não apresenta resultados satisfatórios.
→ Prevenção do pé de atleta
Para se prevenir do pé de atleta, é importante não emprestar objetos pessoais (como toalhas), secar sempre entre os dedos dos pés, trocar regularmente as meias, que preferencialmente devem ser feitas de algodão, e utilizar calçados que permitam a circulação de ar. Para diminuir a umidade nos pés, recomenda-se também o uso de pós antitranspirantes.
Outro ponto importante diz respeito às áreas de piscinas e vestiários. Nesses locais, é comum a presença do fungo causador do pé de atleta e, portanto, deve-se evitar andar descalço nessas superfícies. O banho em locais públicos deve ser, portanto, realizado utilizando-se sandálias. Vale destacar ainda que não são apenas os frequentadores que devem modificar os hábitos, é fundamental que funcionários e donos dos estabelecimentos façam a limpeza adequada de pisos e banheiros.
ATENÇÃO: Não utilize antifúngicos sem prescrição médica. O uso inadequado de medicamentos pode não curar uma infecção ou pode agravá-la.
Por Ma. Vanessa dos Santos