PUBLICIDADE
Nossa competência em desvendar a essência discursiva de um texto é algo que deve ser desenvolvido constantemente enquanto seres interlocutores. Tal atividade relaciona-se a uma série de fatores que envolvem conhecimentos linguísticos e extralinguísticos de uma forma geral.
Como se trata de uma conquista pessoal, cada pessoa procura aperfeiçoar-se buscando “vias alternativas” consideradas viáveis, rumo a tal alcance. Desta forma, aposta em recursos mais acessíveis, como é o caso de resumos, releituras, fichamento, dentre outros procedimentos.
Representando os mesmos, figura-se o esquema, funcionando como um forte aliado tanto na compreensão das ideias quanto na elaboração destas, no momento da produção textual. Pois ao redigirmos sobre um determinado assunto, faz-se necessário que saibamos organizar nossos argumentos de modo a dispô-los de uma forma coerente e objetiva, para que a comunicação realmente se dê de maneira satisfatória.
Não obstante, ele também é um importante norteador durante a apresentação de um seminário, no momento de proferirmos uma palestra e em trabalhos orais como um todo. Funciona como uma espécie de guia, pois no momento da fala pode ser que algum fato escape-nos diante daquilo que foi planejado.
Durante a produção de um esquema, alguns pontos relevantes deverão ser priorizados. Como é o caso de uma leitura atenta de cada parágrafo, extraindo do mesmo suas palavras-chave.
As quais serão novamente recriadas por meio de frases contendo expressões concisas, embora coerentes, onde permanecerão apenas as ideias centrais referente a cada um deles.
Tal procedimento assemelha-se ao ato de desmontarmos um aparelho eletrônico no intuito de verificarmos como ele funciona: separando cada parte e identificando de uma forma específica qual a função por ela desempenhada.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola