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Quem nunca ficou atemorizado em ver tanto sangue em filmes de terror? Alguma vez já se perguntou a composição deste efeito especial? A resposta é simples, vem do laboratório. Quem diria, o líquido vermelho devorado por vampiros em filmes fictícios, não passa de um composto artificial produzido em laboratório a partir de polímeros.
Os produtos mais usados para se fazer sangue falso são: C.M.C (Carboximetilcelulose de sódio ou Metilcelulose ou Metacelulose), Glucose (açúcar extraído do milho) e corante líquido. C.M.C é um polímero hidrossolúvel derivado de celulose para uso alimentar. Aliás, todos os ingredientes citados são usados por confeiteiros na confecção de bolos. E aqui encontramos uma aplicação bem curiosa, afinal, se não houvesse este artifício, como os filmes de suspense ficariam tão emocionantes?
Os sangues artificiais desempenham diferentes papéis na telinha, alguns são usados para dar efeitos de ferimento instantâneo, outros para feridas em recuperação, e até para olhos e boca.
Abaixo uma lista dos tipos artificiais de sangue e suas aplicações mais apropriadas:
Sangue em gel: com certeza este passa o efeito mais impactante, é usado para representar sangue fresco, daqueles ferimentos que ocorrem no ato da cena.
Sangue seco: usado para transmitir a ideia de seco, ideal para perna amputada e ferimentos velhos. Possui coloração mais escura e é mais consistente que o sangue em gel.
Sangue para olhos: lágrimas de sangue que deixam os olhos do ator avermelhados, com efeito dramático.
Sangue em cápsulas: efeito especial para cenas de pessoas baleadas, onde o sangue sai pela boca. Basta o ator morder a cápsula e o sangue é expulso, lembrando que o material não é tóxico e pode ser ingerindo. Essas características o tornam ideal para uso em filmes de Vampiros.
Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola