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Dia Nacional da Liberdade de Imprensa: entenda importância da data

Data estimula a liberdade de expressão e combate a censura sofrida por jornalistas

Em 07/06/2023 00h10 , atualizado em 07/06/2023 13h49
repórter de televisão e cinegrafista com entrevistado
O jornalista é o profissional que trabalha na imprensa
Ouça o texto abaixo!

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Comemora-se hoje, 7 de junho, o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa. A data tem como objetivo ressaltar a liberdade de expressão no Brasil e combater a censura pela qual passam os profissionais da imprensa, os jornalistas.

O Dia Nacional da Liberdade de Imprensa é celebrado desde o dia 7 de junho de 1977, quando foi realizado um manifesto contra a censura a Ditadura Militar no Brasil e assinado por quase três mil jornalistas.

A liberdade de imprensa é um dos direitos mais básicos existentes na sociedade brasileira, podendo ser definido como o direito de que toda a população possa ter acesso direto à informação, não sendo privada de nada.

Além disso, o jornalista também tem a garantia do acesso à informação, podendo transmiti-la por algum meio de comunicação, não sofrendo nenhuma represália por isso.

Importância do Dia Nacional da Liberdade de Imprensa

O Dia Nacional da Liberdade de Imprensa destaca alguns pontos importantes, entre os quais:

  • Estimular a liberdade de expressão e informação, afinal a sociedade precisar saber e entender os fatos para que seja, efetivamente, uma democracia;

  • Valorizar o trabalho dos profissionais da imprensa, que, muitas vezes, vivenciam situações perigosas para informar os acontecimentos à população;

  • Combater a violência pela qual passam diversos jornalistas quando estão no exercício da sua profissão.

Confira também: 7 de abril, Dia do Jornalista

Números da violência contra jornalistas

Números confirmam que, muitas vezes, profissionais da imprensa passam por violência e situações constrangedoras quando estão fazendo o seu trabalho. Entre elas, estão: agressões físicas e verbais, intimidações, perseguições judiciais etc.

Levantamento da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), divulgado em maio passado, apresentou que, em 2022, o Brasil registrou ao menos dois crimes brutais contra jornalistas e profissionais da comunicação em geral. 

O relatório "Violência contra jornalistas e liberdade de imprensa no Brasil 2022", elaborado pela Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) mostra que os números são alarmantes e merecem atenção.

Conforme o estudo, foram registrados 376 casos de agressões contra os profissionais. Do total de situações, 87 referiram-se à descredibilização da imprensa, 77 às ameças, hostilizações e intimidações e 59 às censuras. 

A maior parte de violência foi sofrida por profissionais que atuam na televisão, na região centro-oeste (34%) e por homens (69%). Confira abaixo os casos por estados brasileiros:

Números de violência contra jornalistas por estado. Crédito da imagem: Fenaj

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Quem são os profissionais da imprensa?

Normalmente, os profissionais da imprensa são formados no curso de Jornalismo, mas também podem ser incluídos nessa categoria fotógrafos e cinegrafistas. Estes últimos geralmente não são graduados no curso, podendo ter formação técnica na área.

Os profissionais costumam estar in loco no momento dos acontecimentos para fazer a cobertura jornalística, que pode ser registrada com câmeras, celulares e anotações.

Curso de Jornalismo

O curso de Jornalismo é oferecido nas principais universidades públicas e privadas do país. Normalmente, tem duração de quatro anos ou oito semestres.

No primeiro ano, os alunos veem disciplinas mais gerais, como Redação em Língua Portuguesa, Psicossociologia da Comunicação, Teoria da Comunicação, etc.

Nos próximos anos, a grade do curso de Jornalismo é específica e conta com matérias como: Redação Jornalística, Radiojornalismo, Telejornalismo, Técnicas de Entrevista, História da Imprensa, Assessoria de Comunicação, Jornalismo Digital, Mídias Sociais, entre outras.

É comum que, no último ano, os estudantes façam estágio em veículos de comunicação ou agências de comunicação. 

Quando formado, o graduado em Jornalismo pode atuar nos principais veículos (rádio, TV, jornal e internet) ou na área de assessoria de comunicação/ mídia digital em empresas de outros ramos.

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Por Silvia Tancredi
Jornalista