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A partir do século VIII a. C., os povos medos (arianos da Ásia Central) construíram um grande reino, por meio de um ágil, organizado e forte exército. Dessa maneira, os medos submeteram vários povos do planalto iraniano, inclusive os persas.
A submissão dos persas perdurou até o ano de 550 a.C., quando o príncipe persa Ciro, o Grande (590-529 a.C.), liderou uma revolta contra os medos. Ciro, saindo vitorioso da batalha, passou a liderar os persas e a controlar todos os povos do planalto iraniano, formando, então, o Império Persa.
O novo soberano, Ciro, iniciou uma política de expansão territorial com o objetivo de formar um grande império, pois desejava obter riquezas e resolver os problemas causados pelo aumento populacional. Dessa forma, Ciro, o Grande, conseguiu conquistar os territórios da Mesopotâmia, de toda a Ásia Menor (atual Turquia) e de territórios a leste da Pérsia (parte ocidental da Índia). Por todas essas conquistas, Ciro foi considerado um dos grandes estrategistas militares da Antiguidade.
Em 530 a. C., o Império Persa se estendia do Mar Mediterrâneo oriental até o Rio Indo (rio que corta a atual China, Índia e Paquistão na Ásia). Para demonstrar a extensão territorial do Império Persa, observe que as conquistas de Ciro compreenderam os seguintes países atuais: Irã, Iraque, Síria, Líbano, Jordânia, Israel, Egito, Turquia, Kuwait, Afeganistão, parte do Paquistão, parte da Grécia e da Líbia.
O governo de Ciro sempre tratou bem os povos dominados, possibilitando-lhes a liberdade de ação, de emprego e de religião, porém Ciro os obrigava a servir o exército persa e a pagar tributos. Dessa maneira, ele fortaleceu seu exército e arrecadou tributos para a manutenção dos seus soldados. Uma das grandes características do imperador Ciro e dos persas era a força que tinham como guerreiros.
Ciro morreu em batalha no ano de 530 a. C., dando lugar aos seus sucessores, Cambises e Dario I, que mantiveram sua política de expansão territorial.
Leandro Carvalho
Mestre em História