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Lições de empreendedorismo do filme “Fome de poder”

Fizemos uma análise do filme “Fome de poder” e retiramos 6 pontos importantes sobre empreendedorismo quem servem de grande ensinamento.

Nova Educa
Autor(a):
Nova Educa
Pôster oficial do filme “Fome de poder”, dirigido por John Lee Hancock e escrito por Robert Siegel.
Pôster oficial do filme “Fome de poder”, dirigido por John Lee Hancock e escrito por Robert Siegel.
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O filme “Fome de poder” traz detalhes de tudo que aconteceu para que o McDonald’s se tornasse a primeira grande cadeia de fast food em escala mundial. A história traz a concepção do primeiro restaurante pelos irmãos McDonald e mostra como tudo mudou quando eles conheceram um vendedor de máquinas para fazer milkshake, Ray Kroc. Dessa sociedade nasceu o “M” amarelo que enxergamos em diversos lugares do Brasil e mundo.

Existe no roteiro um debate sobre falta de ética e desonestidade, mas, quando olhamos para grandes histórias e empresários, esse é um assunto quase sempre presente. Poderíamos citar algumas situações na vida do Steve Jobs ou na criação do Facebook nesse sentido. No entanto, não entraremos nesses detalhes e deixaremos para cada um a avaliação do que é certo ou errado. No mais, comentaremos 6 pontos importantes sobre empreendedorismo com base na narrativa do filme.

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Tópicos deste artigo

1. Nem sempre o produto final é o diferencial

A lanchonete dos irmãos McDonald tinha um grande movimento e, aparentemente, o motivo seria a qualidade da comida, mas Ray Kroc logo percebeu que não era só isso. O diferencial era a rapidez da entrega do pedido, algo único naquela época, envolvendo logística e engenharia da produção. As pessoas frequentavam o McDonald's pela rapidez e não exatamente pela qualidade do hambúrguer.

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2. Melhoria contínua é essencial para o sucesso

A fim de chegar ao melhor modelo de organização da cozinha e produção dos sanduíches, os irmãos McDonald fizeram uma série de testes e avaliações. Em resumo, mesmo depois de chegar a uma conclusão e implementar a linha de montagem, eles perceberam que existe espaço para melhorar e refizeram o processo.

3. Não pense somente em dinheiro, tenha outras ambições

O filme não mostra em momento algum que Ray buscava riqueza, mansões, iates e joias. Ele enxergava que a missão do McDonald's era algo pessoal, uma prova da sua capacidade e do sucesso como homem de negócio.

Lembramos que Ray tinha 52 anos quando conheceu os irmãos McDonald. Foi soldado na Primeira Guerra e vendedor de máquinas para milkshake. Não tinha um currículo invejável e não estava sendo disputado por várias empresas. Deveria estar mais para o fim da carreira e aguardando o momento da aposentadoria, porém não é essa a mentalidade encontrada no filme.

4. Sócios conectados com o negócio

Quando Ray começou a procurar investidores para serem proprietários das novas lojas do McDonald's, ele mirou em amigos e conhecidos que tinham potencial financeiro e buscavam lucratividade, e justamente esse perfil foi o problema.

Por terem dinheiro e já serem ricos, os investidores não se preocupavam com as regras propostas por Ray e muito menos com a excelência do serviço, sem contar as mudanças no produto que faziam por conta própria.

Após perceber o erro, Ray alterou seu foco e começou a procurar pessoas da classe média, trabalhadoras e que queriam empreender. A mudança fez efeito, e os novos investidores seguiram alinhados com a mentalidade e noção de qualidade de Ray, além de trazerem várias novidades e inovações para a marca.

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5. Você é o melhor vendedor da sua ideia

O objetivo inicial de Ray era conseguir novos franqueados, inaugurar novas lanchonetes e fazer a rede crescer. Durante sua trajetória, ele conheceu diversos perfis de pessoas e, dessa forma, seus problemas e sonhos. Ele enfrentou diariamente fornecedores e desafios novos que surgiam, além das necessidades dos novos investidores e as dificuldades de implantar novas lojas.

Enquanto isso, os irmãos McDonald estavam sempre no escritório cuidando de burocracia, sem saírem para rua e vivendo em uma bolha, isolados, sem informação para tomarem decisões sobre a empresa.

6. Boas ideias são importantes, mas implementar é mais

Os irmãos McDonald entenderam que tinham um sistema de produção revolucionário, e sabiam que isso poderia se expandir como negócio, eles mesmos tentaram abrir uma filial em outra cidade, mas não tiveram sucesso e desistiram. O que faltou de execução e implementação para eles sobrou para Ray, que foi bem-sucedido com suas decisões e seu planejamento.

A diferença é bem simples, os irmãos tiveram a ideia, mas foi Ray que conseguiu ganhar escala e transformar a marca em algo impactante como negócio.

 

Por Nova Educa

Colunista do artigo
Escrito por: Nova Educa A Nova Educa é uma consultoria educacional que trará dicas para que os jovens possam, desde cedo, aprender a inovar e a empreender, descobrindo inúmeras possibilidades para a construção de um futuro promissor.
SOBRE O AUTOR

A Nova Educa é uma consultoria educacional com foco em desenvolver projetos nas escolas envolvendo a Tecnologia Apple, com implementação de iPads e treinamento de professores. Além disso, também realiza o podcast Nova Educa Debate, om entrevistas a respeito do mercado educacional e a BNCC sobre conteúdos de empreendedorismo e inovação. Teremos diversos consultores colaborando com esta coluna, que será liderada pelo diretor de inovação, Carlos Coelho, entusiasta da educação com experiências em multinacional, na Singularity University (Califórnia), como professor e gestor escolar; e teremos a Priscila Coelho, diretora de operações, especialista em treinamentos de tecnologia educacional, criatividade e inovação.

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