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Escritor brasileiro nascido em Ouro Preto, estado de Minas Gerais, representante do Simbolismo e cuja obra foi marcada pela presença da lembrança da noiva Constança, que morreu às vésperas do casamento. Filho de Bernardo de Guimarães, iniciou-se no curso de Engenharia de sua cidade, mas não o concluiu, por levar vida boêmia e um tanto devassa. Conseguiu terminar um curso de ciências jurídicas e transferiu-se para São Paulo, onde cursou a Faculdade de Direito e se dedicou ao jornalismo.
Foi nomeado promotor de Conceição de Serro e, mais tarde, juiz da cidade de Mariana e onde permaneceu até a morte. Misticismo, Amor e Morte foi o triângulo que caracterizou toda sua obra, sendo comum à crítica literária considerá-lo o mais místico poeta de nossa literatura. Apesar da morte da noiva ser um motivo sempre retomado em sua poesia, escreveu poemas de um humor fino e requintado. Essa é uma parte pouco conhecida de sua obra, visto que não a publicou em volume.
Foi nomeado juiz na cidade de Mariana, MG (1906), lá ele casou e teve quinze filhos, e permaneceu até sua morte.Suas prinicipais obras em poesia foram Septenário das Dores de Nossa Senhora e Câmara Ardente (1899), Dona Mística (1899), Kyriale (1902), seu primeiro livro, Pauvre Lyre (1921), Pastoral dos Crentes do Amor e da Morte (1923), A Escada de Jacó (1938) e Pulvis (1938). a prosa Os Mendigos (1920) e a tradução Nova Primavera (1838), de Heine.
Foto copiada do site A LITERATURA BRASILEIRA